quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Eu sabia

Uma enchente de seguidores loucos invadiu meus domínios rogando um naco de atenção.

Calma. Respondo.

O post abaixo é sobre os cuti cutis que eu ainda não tinha citado.

Os que não estão aí. Estão aqui e aqui e em mais outros tantos lugares é só procurar.

Ciumentos hein?

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Mais seguidores


Pois é, não sei o que acontece, mas eles se multiplicam cada vez mais, e mais insanamente. Como sempre sem motivo aparente, mas estão aí. Fazer o que?

Agradecer

AêêêêÊ

Pena que não aparecem na caixinha (ou eu não sei fazer com que) na ordem de chegada. Afinal, a última vez que dei boas vindas foi pra Rouge e eram 32.
Agora são inacreditáveis 37, e só me aparecem a Prsicila Lima, a Luna e o Blog Chic. Um cheiro pra vcs.

No entanto, sei que a Mel é nova, o Eduardo Senhorinho, o Drezinho 7, a Íris Vidal e o Blog da Fátima também são novos. Carícias nas partes íntimas (feitas por pessoas a escolha de cada um, não vale eu) pra vcs.

Aproveitando o ensejo, mando tb uma arrochada pra quem eu não tinha citado ainda: Lília, Luciana Lu, Pietry, Just Me, Manuela, Luizinho (sacaninha), Ney Lima (Coisinha linda de papai), Frida, Anja, Andréa Dias e Leandro.

Se continuarmos com essa projeção. Vamos fazer uma festa no final do ano só com os leitores assíduos desse blog gostoso e surubático. Quem topa?

Sem mais, subscrevo.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O incômodo

Hoje peguei um ônibus pra voltar pra casa. Estava numa cidade há cerca de 100 km de Salvador e, por incrível que pareça, o trajeto pode durar até 3 horas.

Carro vazio, cerca de 8 pessoas. Um silêncio gostoso e o soninho engatilhou-se automaticamente. Quando o tiro de Morfeu estava a um sopro de mim, eis que me surgiu um casal jóvem que sentando ao meu lado, não demorou pra ligar o celular com músicas evangélicas.

De pronto o sono foi embora e eu constituí a narrativa:

- Ei, vcs.
- É vcs.
- Me digam uma coisa, se eu tivesse ouvindo algum tipo de pagode, em que as mulheres são chamadas de cachorra, latíssem e ralassem a xana em algum lugar de baixo calão, nessa altura que vcs estão ouvindo seus cânticos, como vcs iam encarar?
- Pois é, sua música me incomoda tanto quanto. Dá pra desligar?

Fácil. Principalmente pra mim que já tenho um histórico desse tipo de reação, mas no momento não sei o que me deu. Simplesmente levantei, peguei minha mochila e fui pra última cadeira do ônibus. Lá, com o motor ligado, raramente ouvia alguma coisa, mas ouvia e isso acabou com o meu dia.

Ontem, batí na porta do meu vizinho pra comunicar-lhe que se ele voltasse a fazer festas barulhentas, ou andar nu pela cassa com a porta aberta, nós íamos ter um problema que eu sinceramente estava alí pra evitar. Ele ouviu calado e hoje de manhã se mudou, não por causa de mim acredito, mas se mudou levando a reflexão.

O fato é que eu brigo pelos meu direitos, ou pra defender aquilo que eu acho certo todos os dias em que sou confrontado com esse tipo de situação. Tanto, que eu nem me lembrava como é chato se omitir. Eu me omití. Por preguiça, por achar que eles não mereciam minha lição de moral, por sono, sei lá. O fato é que eu não consegui mais dormir, mesmo depois que eles desligaram, ou a bateria daquele diabo acabou.

Não dormí, mas pensei. Pensei em como seria minha análise se fosse um preto ouvindo reggae, ou um menino com o cabelo moicano ouvindo pagode. Sei o que pensaria.
Mas e nesse caso? Foi menos falta de educação?

Não acredito em rótulos, vcs sabem. Não acredito que existe esse, ou aquele tipo de atitude, ligado a esse, ou aquele grupo social. Só existe gente educada e gente mau educada.
Esse foi um típico exemplo de casal mau educado. Por acaso branquinhos, bem vestidos e crentes. Por acaso.

O fato é que não é bom ser conivente com esse tipo de situação. Me arrependí de não ter falado, me arrependí de ter assinado, junto com todos os outros passsageiros, uma carta em que dizia:
- Muito obrigado por vcs estarem aqui nesse ônibus, com essa música ungida (ou que quer que eles usem como adjetivo para ótima qualidade). Nós todos estamos adorando isso. Por Favor, juntos ou separados, em todas as viagens, ou lugares públicos que vcs estejam, não esqueçam de repetir isso. Não esqueçam esse celuarzinho abençoado.

Eu sou chato sei. Mas hoje fui chato comigo mesmo e com meus parcos direitos de cidadão. E quer saber? Não gostei.

Nem gostei, nem pretendo fazer de novo. Mal educados do mundo tremei. O Pablo de sempre está ainda mais chato a partir de hoje.

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Post Automático

Esse post está sendo feito em tempo real. Portanto, o que quer que saia é absoluta responsabilidade da soberania dinâmica da espontaneidade. Hã????

Se um dia o mundo acabar de forma inesperada. Aqueles que sobreviverem, ou se por ventura formos visitados por uma raça pós apocaliptica, aqueles que aqui nos visitarem, vão ter a impressão de que o herbalife era uma espécie de deus, ou de time de futebol (o que pra alguns dá no mesmo). Sempre pensei assim. Até hoje.

Estou recebendo, (lá ele) a alegre (ui) visita de um parceiro (conflito no chip de duplo sentido) aqui em casa. Entre piadas e besteiras comuns, eis que ele pede o apoio da esposa:
-Amor quantos pontos existem em uma torrrada e duas cervejas? como assim? (pensei eu. Alto inclusive)
- Não cara é o seguinte:
- Eu tô fazendo vigilante do peso e tenho direito a comer não sei quantos pontos, (30 sei lá - algo famelificante como uma fatia de palmito e um café com adoçante durante um dia inteiro) caso contrário eu engordo e tal...

Lembrei automaticamente de minha cunhada que passou o carnaval todo comendo couve, grama, folhas de boldo, algumas leguminosas vegetativas e bebendo água de coco, que mesmo não tendo pontos, só podia repetir 10 vezes. Churrasco? quando tinha ela ia dormir, porque qualquer coisa que fosse na brasa ia de encontro aos pontos flex que naquele momento ela já usava.

PUTA QUE PARIU.

Dô pá isso não. O cara fazia parte do clã dos gordinhos legais e agora saiu daqui correndo porque ia pra uma evangelização de casais ortodoxos, naturalistas, distintos, ou algo que o valha. Segundo sua esposa, era a versão 2010. Algo como uma evolução revolucionista , psico-bio-fisica e espiritual avançada.

Pensando nisso, acho que eu tenho uns amigos meio loucos.

Um, putanheiro famoso no jet set bregal soteropolitano, avacalhador de eventos em que se come pouco e bebedor inveterado se apresenta a mim como adepto da dieta dos pontos, o outro não pôde vir porque tinha acabado de vir de uma avatárica viagem ao paraíso Hallelujah de Gramado em pleno carnaval.

Voltando ao "ponto", hoje comecei a achar que as escavações futurístas pós fudeu tudo mundial, vão achar pequenas caveiras cercadas de produtos que não tem ponto de um lado e do outro os gordinhos cercados de seus iguais, responsáveis talvez por grande parte do consumo de reservas alimentícias do mundo.

Falta saber em que lado estar. Eu já escolhí o meu.

Abaixo aos pontos, viva os acarajés com tudo dentro e as cevejas sem limite;
Abaixo os controles de calorias, viva as pontinhas de picanha e as cervejas sem limite;
E por fim, mas nem um pouco menos importante: Viva as cervejas sem limite.

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Invenções

Particularmente eu acho que a melhor invenção de 2009 foi a cervejinha da Skol.

Sério.

Aliás, enquanto não inventarem a cura pro rebolation, eu vou continuar achando a melhor invenção dos últimos tempos.

Veja um exemplo:

Chego eu, o macho alfa do 2 de julho, em Salvador sedento por uma cerveja.

Há Pablo, mas hoje é terça ainda e vc já tá sedento? Respondo: É. Depois do consumo industrial da semana passada o ritmo de volta ao processamento hepático tem que ser gradual. Além do que, eu não sou amador pra só beber fim de semana. E tem também aquela desculpa do: Vai tomar no cu porque eu bebo se eu quiser.

Voltando:
Chego eu, sedento e nenhuma cerveja gelada. Isso já seria motivo de divórcio, mas eu tinha cervejinhas.

Tirei a carne do congelador, enchi das tais pequenas pedras preciosas e fui ao banheiro. Trinca pronta, voltei e a cerveja tava lá - geladinha.

Notadamente esse sempre foi um desejo meu, quiçá do homem moderno, alguma coisa que realmente me obedecesse. Fica gelada rápido que eu tô com sede. E pá.

Pensando bem, veja a que ponto pode chegar uma alma ressequida, feliz por ter seu anseio alcoólico atendido. Acho que esse post me denuncia como toxicomano, dependente químico, maluco paranóico, ou algo que o valha.

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Há o primeiro dia do ano.

Carnaval acaba, mas não acaba.

Acaba as farra, as cachaçada, mas continua a porra do reboleixon xon xon.
Acaba os feriado, mas continua "o lugar do verão é aqui é na rede Bahia aaa, o lugar do verão é aqui.

Porra é pra acabar, acaba. Punheta da miséra.

Sem mais, subscrevo.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

G.C.E.

Pra encerrar (ou não) meu recesso de fim de ano, achei por bem colocoar aqui umas últimas palavras sobre o carnaval 2010.

Como vcs deveriam saber, eu não passei esse carnaval em Salvador, mas independente de onde eu tenha passado, ou venha a passar, o carnaval é um feriado enorme e portanto um período em que o G.C.E. precisa ser calculado com profunda cautela. Caso contrário, o aproveitamento do recesso pode ser seriamente prejudicado. Eu não calculei bem e tive problemas.
Para o Carná não dá mais, mas Semana Santa vem aí e São João também, por isso atenção aos conselhos do tio.

Pois bem, o GCE nada mais é do que o Gráfico de Capacidade Etílica. Uma representação gráfica da função matemática do cálculo da sua capacidade de beber em X vs o tempo hábil pra isso em Y.

A príncípio parece simples. Quanto mais tempo, mais bebida. Mas não é tão fácil assim, existem elementos que precisam ser analisados como:

Capacidade de regeneração do fígado;
Capacidade de assossiação com feijoadas, churrascos, acarajés e demais gordurosos via estômago;
Falta de sono e portanto falta de tempo pro organismo se recuperar;
Capacidade financeira pra ingerir bebidas de procedência razoável e;
Por fim, mas não menos importante: A chamada carne molhada, a capacidade acumulativa do álcool no corpo, muitos a desprezam, mas acreditem meus amigos ela fica. Cada dia um pouquinho.

Sem me alongar pelos cálculos matemáticos, vou direto pra a aplicação do gráfico em nossas vidas.

Quinta-feira - Carnaval começa (oficialmente); aquela euforia, We are the world of carnaval no coro, você todo proza se sentindo o picão da avenida (ou da praia, no meu caso), bebendo enlouquecidamente, feliz da vida porque começou a maior festa do planeta. GCE lá em cima em X e subindo.

Sexta-feira - Já é dia beber mesmo. O corpo já tá esperando, ainda por cima é carnaval: FERRO. Cana pra dentro. O gráfico tendendo a estabilizar, mas lá no alto.

Sábado - Dia internacional da putaria, da libertinagem, da xoxotagem e da começão de água sem limite. Paralelo a isso, à sua volta, bundas em rebolation, vales nights dados (ou tomados), vc naquela pegada de lobo mau, ainda barão. Não tem quem guente: CANA DURA, daquelas de sentar no canto da rua pra esperar a casa passar. O gráfico que estava estabilizado, começa a cair no meio da empreitada, mas como vc começou com ele em alta, e só vai perceber no outro dia.

Domingo - Dia chave para o cálculo do GCE. Seu progresso vai depender do que vc vai fazer hoje ao acordar.
Domingão sem precisar trabalhar no outro dia é senha pra comer água. Se você acorda com ressaca sim, mas toma um caldo de feijão e pra rebater mete uma gelada, se sente novo e panha quente. Cuidado. O que vc esqueceu foi de atentar pro seu GCE. Pelos meus cálculos ele está com metade da capacidade. Hoje tem que ser de leve, caso contrário, seu gráfico continua caindo e amanhã...

Segunda - Penúltimo dia. Se vc segurou no domingo, seu gráfico tá pelo meio o que sobra um pouquinho pra hoje e o resto todo pra amanhã no último dia, mas se vc carcou ontem, hoje tá em baixa e você (como eu) tá com o gráfico a zero em X. Sem conseguir olhar pra cerveja, ou mesmo pensar em gordura de churrasco. Feijão, nem pensar. Fudeu. Perdeu um dia de carnaval. Podia tentar tomar uma Smirnoff Ice, mas gastou quase o dinheiro todo ontem, então se inventar viadagem, vai ficar sem dinheiro amanhã o que é desesperador. Portanto. Geladeira obrigatória.

Terça - Acabou. É hoje. Dia de se arrombar de beber. GCE voltou ao nível mínimo de capacidade. É hora de estourá-lo. Dinheiro curto. Bufo-bufo, na garráfa de álcool, coquitel de fruta mole, nova schin latão e o caralho. O importante agora é não conseguir ir pro arrastão de Ivete amanhã, caso contrário vc vai beber água do mar e tomar bolinha azul e branco do colar do filho de Ghandy pra passar a sede e a dor de cabeça.

Quarta feira de cinzas, Quinta feira de cinzas, Sexta feira de cinzas, sábado feira de cinzas e Domingo que por passar Didi e Faustão já é de cinzas, o GCE fica indo e voltando louco, sem muita matemática. Relaxe e se deixe levar, não tem mais muito o que fazer.

Portanto é isso, meu carnaval foi assim, calculando mal meu GCE, com um apertinho de saudade dos becos escusos da av. sete, mas feliz da vida. Espero que vcs tenham terminado o carnaval com a mesma quantidade de dentes na boca com que começaram, mas com os belos sintomas de um alegre e feliz carnaval: Boca seca, garganta inflamada, dor nas articulações e uma bela e acolhedora virose.

Sem mais e desejando a todos um feliz ano novo, Subscrevo.

Não Morri

Só estou de recesso, mas tá acabando. Juro.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Viva o carnaval

Pois é pessoal, o carnaval vai começar oficialmente daqui há alguns minutos. Meio dia pra ser mais exato.

Sim Meio dia. Até esse momento as pessoas ainda trabalham de verdade, vão aos bancos pagar títulos e fecham contratos. Depois disso é enrolar.

Enrolar hoje, enrolar amanhã e em todos os outros dias de quem tem trabalho formal durante o carnaval. Depois de hoje ao meio dia todo mundo vai curar ressaca, se preparar pra daqui a pouco, ou como vc queira chamar o ato de estar com o corpo num lugar e a alma (fígado) em outra, vestido de muquirana na virada do Sulacap por exemplo.

Um amigo me disse ontem que gosta de carnaval porque os camarotes são a melhor coisa do mundo. Eu não concordo.
Pra mim carnval é putaria, libertinagem, confusão e gritaria (adaptando de Preta Gil).

Não curto camarote. Camarote é festinha de bossal, como tem tantas o ano todo. Vc paga rios de dinheiro pra estar com uma camisetinha igual a de todo mundo que está ao seu lado, assistindo um show e bebendo pró-seco. Qual a diferença disso pra ensaio geral, Summer não sei quê, ou qualquer outra festa fechada?

Carnaval pra mim é sentar no chão das avenidas mais movimentadas de Salvador em plena sexta. É comer churrasquinhos suspeitos, levar empurrão e pisada no pé. É beber em isopor sujo e mijar em banheiro químico.

Carnaval tem um cheiro característico. Uma mistura de urina, com cerveja quente, suor, perfume do Filho de Ghandy e algumas outras substâncias ainda desconhecidas.

Carnaval é muito mais do que uma festa é um estado de espírito, uma pegada que vc ou tem ou não tem.

Então pra vcs que vão ficar em salvador esse ano. Botem pra fuder. Comam água, fiquem loucos, vomitem em todos os táxis que pegarem pra ir pra casa. TODOS. Bebam coquitéis de fruta com vodka balalaika, ou ilhosk, dêm preferência pelos cachorros-quentes mais gogentos possíveis e decididamente não tenham pena de seus fígados. Eles não teriam pena de vcs no carnaval.

Não mesmo.

Sem mais, carnavalescamente subscrevo.