sábado, 24 de abril de 2010

Há um ano...

Você sabe que um blog está começando a ficar monótono quando, enquanto lê um post, aquele sentimento de dejavu não sai de perto. Aí Você esperto que é, vai nos posts editados dos anos anteriores e vê que o cabra escreveu basicamente a mesma coisa.

Escrever pouco, como eu tenho feito, pode causar semelhante fenômeno até aqui, neste que é um dos grandes veículos da comunicação moderna mundial. Difícil, mas pode acontecer.

Por isso eu recorro sempre a esse expediente técnico. Faço o post. Vou lá na galeria e vejo se já fiz algo parecido. Se tiver, não posto. Ou simplesmente deixo um link, tipo: Eu queria escrever esse ano, isso que eu escrevi ano passado e pronto. Ninguém, principalmente meus milhares de fãs, merece pagar pela minha incosistência e monotonia.

Claro que natal, por exemplo, não tem como ser diferente. A menos que o velhinho pedófilo, envolto em cetim vermelho, resolva sair do armário e montar uma boate gay na praça do iguatemi.

Blogueiros não profissionais como eu, acabam de tempos em tempos, ficando periódicos por motivação. Passam um tempão sem escrever e quando chega o natal, ou alguma outra data embreagativa mete um post se sentindo o escritor. É bom, mas não preenche. O bacana mesmo é escrever direto. Sempre. Besteira pra caralho e de vez em quando um post mais trabalhado.

Desde que criei o blog, há dois anos saí de macho alfa do entretenimento soteropolitano. Passei por quase um preposto de Ibiza (dado a tanta boate onde trabalhei) e cheguei até aqui, onde aceitei uma mudança de vida que deu putamente errada. Tanta mudança ajuda a não ser repetitivo, mas mesmo assim vale o cuidado.

Por exemplo: dia 21 de abril do ano passado eu escrevi o seguinte post:

Saí num dilúvio pra um aniversário frustrado e gastei uma fortuna

Mas esse ano passado o Jorginho´s day foi todo foda, sabe porque?
Simples.
Só fizemos a parte final.
Nos reunimos, passamos no supermercado (parte chata pra não dizer que não teve), compramos a festa e fomos pra casa dele.
Melhor ainda, já começamos pelo black.

Massa né não?
Acho que está decidido. Ano que vem, Black na casa de Jorginho e está assim feito mais um dia embreagativo e importante do calendário brasileiro.
A única parte ruim é que os posts do ano que vem, nessa época, vão ter que ser iguais, mas paciência. Por um bom black eu faço coisa até pior.

Sem mais,
Subscrevo.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Agradecimentos

Ficar sem escrever muito tempo tem suas vantagens.

Você escreve qualquer postizinho fantástco como esse aí em baixo e as pessoas comentam pra caramba.

Sem putaria agora, valeu a todos pelos comentários (ainda dá tempo de vc que também que gostou comentar) macios e cheirosos.

Especialmente a cabeça que tem uma participaçãozinha no processo.

Fico muito feliz de saber que vcs estão comigo nessa felicidade louca e desesperadora que sinto agora.

E vamos pra frente que outros tantos virão.

Sem mais, Subscrevo.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Antes tarde...

Demorei muito pra escrever esse post, porque pensei na possibilidade de um dia, quem sabe um dia, ela ler. E já que existe essa possibilidade, não dá pra ser um post besta como a maioria dos que existe por aqui. Tinha que ser alguma coisa que causasse um certo orgulho, emoção e não as sensações libidinosas e pejorativas que, vcs meus comuns, sentem quando perdem mais um naco de vida neste espaço.

Sendo assim: Era um dia normal. Um dia como tantos outros normais, em que vc acorda pra trabalhar e se depara com sua mulher, com um papel na mão, em dúvida se estava grávida, ou era analfabeta.

Desde então tudo mudou muito. E rápido. Fui alçado de mais um brasileiro insatisfeito com o rumo de sua vida, para um brasileiro PAI.

Acreditem, não é fácil. As sensações foram tantas e tão diferentes que me lançaram num estágio catatônico em que eu só falava: - caralho(melhor palavra pra exprimir exclamação do vocabulário português)...

Na verdade eu queria dizer:
- Caralho como eu vou fazer pra sustentar essa criança?;
- Caralho vou ter um filho, que massa;
- Caralho Juliana já tava grávida no reveillon (hummm o reveillon);
- Caralho vou ter que casar (há isso eu já fiz);
e mais um milhão de outros "caralhos".

Cada um tem um momento só seu nesse processo. O meu foi assim. Perplexo, contemplativo, reflexivo e estático, mas lindo.

Só depois eu fui abraçar cabeça, dar beijos na barriga etc.

O fato é que depois dos sustos e alegrias iniciais, a vida toda está tendo que se adaptar.

Tudo tem que mudar.

Não dá pra ganhar os mesmos dinheiros de agora, porque as despesas vão triplicar;
O espaço da casa não vai dar, porque tá vindo uma pessoa super espaçosa, apesar de pequena, morar aqui;
A geladeira não vai dar, por que agora vai ter legumes, verduras, frutas sem deixar de ter cerveja;
Tudo vai ter que ser maior, mais espaçoso e mais rosa no meu caso.

Hoje estamos com 5 meses. Desde então tenho escrito pouco. Se parar pra pensar não tive muito o que escrever mesmo. Não me sentia a vontade pra falar do cotidiano antes de falar do maior dos meus cotidianos. Com isso, já sabemos o sexo e já temos nome. Cecília é o nome da coisinha gostosa que já agora nos tira o sono.

Claro que alguns já sabem da novidade, ou por convívio ou por Jorge o ósado. Mas tá valendo tb.

Enfim, o que fica desse post é um recado:

- Cecília, quando vc era bem pequenininha, seu apelido era Feijão (vc parecia mesmo um feijão);
- Agora vc já tem outro: Meio quilo (adivinha porque);
- Não sei quantos mais vc vai ter, acredito e peço a Deus que muitos, mas o maior de todos vai ser "meu bebê".

A vida toda vc vai ser o meu bebê, mesmo grande, mesmo querendo me dar os nós que eu sei que vc vai querer dar, mesmo trazendo aqueles sacanas que vão querer lhe namorar pra me apresentar.

Então tenha paciência com seu pai. Provavelmente a arma que ontem eu apontei pro seu namorado tava descarregada, ou mesmo carregada, eu não tinha intenção de atirar.
Na verdade nessa, ou em tantas outras situações, eu só queria proteger vc, o meu bebê.

Vou nascer pai junto com vc e quero morrer pai antes, deixando aqui a única coisa realmente boa pro futuro. Você, O meu bebê. Já amo vc assustadoramente.

Sem mais,
Subscrevo.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Ói eu.

Pois é, não morri não. Voltaremos em breve com posts cheirosos, macios e bolinativos.