segunda-feira, 28 de junho de 2010

São João, Licor e esquecimento

Com um título desses, vc leitor deve estar esperando um daqueles épicos em que de um lado estou eu, do outro está a vergonha ao acordar. Nos unindo, como uma ponte, está o álcool.

Errou.

Na verdade esse é mais um post idiota, em que peço desculpas, por todos os posts ótimos que eu pensei durante o São João, mas que esqueci dado a combinação de licor de jenipapo e amendoim cozido.

Eu sou um bosta, eu sei, mas fazer o que? Vc começa com essa porra e não dá mais vontade de parar. Eu não parei. E agora não lembro de nada. O que quer dizer que foi legal.

Ainda se fosse pouco, os caras botam jogo do Brasil nos intervalos, pra gente não parar de beber nunca. Foi realmente difícil ter algum momento de sobriedade no mês de junho.

Sem mais, subscrevo.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Números

Em 2008 quando eu comecei o blog fiz 109 posts
Em 2009 243 posts
Em 2010 já estamos no ,eio do ano e eu só fiz 39 posts (com esse) até agora.

Decididamente tem alguma coisa errada comigo esse ano.

Pelo menos eu não tô obrigando vcs a ler qualquer tipo de merda.

Só merdas selecionadas (como essa por exemplo).

Sem mais, subscrevo.

terça-feira, 15 de junho de 2010

E por falar em copa...

Provavelmente Nunca.
Nunca mais.
Nunca mesmo, a Córeia e o Japão dividirão as honras de uma copa do mundo. Logo, bem provável, nunca mais haverá uma copa tão boa quanto a de 2002.
Talvez a do Brasil, mas isso vai estar diretamente ligado ao título, caso contrário. Desastre.

2002 foi a minha copa do mundo.


Jogos 6:00 h, jogos 3:30 da manhã.
Em ambos os casos, só haviam 2 maneiras de se manter na pegada etílica assassina da copa do mundo:
Ou vc acordava de manhã cedo pra beber, ou se mantinha bêbado durante toda a noite anterior (esse apenas para os bons) pra poder começar o jogo calibrado,

Esse post inclusive, é pra que quando o meu cérebro comece a demonstrar os traços do desastre que causo a ele com quantidades excessivas de substâncias psicotrópicas, eu possa recorrer a esse documento e resgatar alguma coisa lá por baixo dos restos mortais de meus neurônios.

Lembro hoje de um caso legal: Fomos assistir um dos jogos do Brasil na casa de um anfitrião Fantástico. O lendário Sr. Uriel Santiago em Nazaré. Um lorde. Ele é uma espécie de conselheiro senior da cidade. Nunca assumiu um cargo eletivo, mas tudo que acontece na cidade de uma forma ou de outra passa pelas mãos dele (algumas mães também), mas isso é uma outra história.

Assistir aos jogos da seleção na casa do velho Uriel é sempre um prazer. Afinal, como falei antes, ele é um excelente anfitrião e sempre rola um belisco, uma bebidinha e tal.

O jogo em questão, se me recordo bem, foi o de abertura, Brasil 2 X Turquia 1, 6:00h.
Chegamos por volta das 5:40 hs. e um café da manhã digno de hotel 7 estrelas nos esperava.

150 tipos de bolo, 21 tipos de queijo, Presunto de Parma Pata Negra, 14 tipos de suco e 80 géleias diferentes, entre elas a famosa geléia de cariosmã, fruto da lendária árvore cariosmãeira da Ásia central. Essa árvore, extinta há séculos, cresceu e deu apenas dois frutos. Um comido por Alexandre o Grande e o outro transformado em geléia a 4 mãos pelas própias dona Roxana e dona Estatira suas esposas. O pote que seria um presente a Heféstion, com quem ele tinha um babadinho, já estava pelo meio, mas realmente estava uma delícia. Cabeça adorou.

Voltando ao conto, chegamos e o café da manhã cinematográfico lá.
No peito um misto daquela paixão nacionalista idiota e de uma dúvida: Será que cometeremos a heresia suprema de não beber num jogo de copa do mundo?

Sentados e perfilados estávamos, esperando o apito inicial, quando do fundo da cozinha ouví um psiu tão discreto quanto possível.
Era Jaqueline, vulga Gorda de Dr. Edivaldo (outra figura mítica nazarena) que das profudezas da cozinha me mostrava uma skol branca de neve.
Pulei por sobre os mais próximos, driblei a marcação dos que estavam a meio caminho e rapidamente ao olhar pra trás ví uma pequena multidão de homens sedentos no meu encalço. Sem pestanejar enchí meu copo e corrí pro gol. Nisso ví o pobre Uriel que olhava a distância e dizia:
- Eu não oferecí porque não imaginei que vcs iam querer beber de manhã cedo (pobre homem).
Então, sob o olhar tristonho de nosso anfitrião, mas ciente de sua anuência, partí novamente pro ataque e daí pra embriaguez as 8:00h da matina foi um pulo.

Ô copa boa.

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domingo, 13 de junho de 2010

Notícias

E eis que um belo dia, eu recebo aquilo, pelo qual trabalhei tanto tempo.
Uma promoção.

Os benefícios eram irrecusáveis:
Mais trabalho, uma (outra) mudança pra uma cidade ainda mais longe e o mesmo salário. Matemática básica: Mais custos, mesmo dinheiro, igual a se fuder.

E foi assim, que eu cansei de ser a bunda do mundo e resolví ser pica novamente. Pedí demissão e me mudei pro interior.

Isso mesmo.

Sabe aquelas frases utópicas que dizem: Se tudo der errado eu viro hipie? Ou eu compro um barco e vou pescar? Mais ou menos por aí.

Não, eu não virei hipie, nem pescador, mas toquei o foda-se e partir pra guerrear por um outro país.

Em termos visuais eu troquei essa paisagem:


Por essa:

Melhor? Pior? É com o tempo, não comigo.
Eu tô fazendo por onde, pra voltar a sentir tesão pelo que faço e por uma vida pessoal melhor pra mim, Cabeça e Cecília. Me desejem sorte.

No mais, hoje é Brasil e Outro time aí pela copa do mundo, e eu sei que isso é o que realmente importa pra vcs. Rumo ao hexa e etc. prra vcs também.

Sem mais, subscrevo.