Ontem ouvi um comentário do Prof. Albergaria na Rádio Metrópole, capitaneada pelo multi-uso e eterno político Mário Kértz.
No comentário, o professor esculhamba total com as olimpíadas. Que ele chama de "olimpiádas". Albergaria, doutor em esculhambologia como se auto entitula, foi perfeito. Tanto, que eu vou tentar citá-lo.
Resumindo:
Do ponto de vista cultural as "olimpiádas" são uma merda. Ninguém mais discute nas ruas (se é que um dia fizeram) sobre um novo filme, ou uma nova peça, só discutem sobre as tais 8 medalhas de Phelps, ou sobre o sumiço da vara de Fabiana Murer.
Do ponto de vista humanitário as "olimpiádas" são uma merda. Incentiva a competição de uma forma insalubre.
Do ponto de vista da beleza as "olimpiádas" são uma merda. A maioria das mulheres estão deformadas, veja o caso da chorona (Jade Barbosa) ou da pequena Gremilin (Daiane dos Santos).
E por aí ele foi e eu adorando. Tanto que não resisti e mandei um recado dizendo q ele era de fuder, ele retrucou falando que eu era com certeza um macho, pq todos os machos da Bahia o adoram e que ele os excitava psicologicamente. Naquela hora eu fiquei com inveja, ele realmente é muito bom.
Finalizando, o esculhambologista falou que o esporte a ser incentivado tinha que ser o amador e não o profissional o que eu concordo em parte e vou mais longe. Acho que a gente tem que ter mais claro onde acaba o espírito olímpico e onde começa o valor econômico do esporte.
As olimpiadas pra mim viraram um enorme mercado de valores. Pior, um mercado especulativo, onde se investe num atleta pelo retorno. Deu? bom. Não deu? Descarta esse e vamos pra outro. E isso acontece enquanto a China pra esconder seus absurdos sociais investe em câmeras superpoderosas pra pegar bem de pertinho e com a melhor qualidade possível a hora em que alguém se fode. Decididamente as olimpíadas são uma olimpiáda.
Pra terminar de lenhar a seleção toma 3 da Argentina, mas isso é uma outra história.
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