sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Cenas de cortar o coração

Fim de semana chegando, e eis que vejo uma cena que muito me revoltou.

Sei das diferenças culturais entre os povos.
Sei da intolerância e da violência.

Mas isso definitivamente me chocou. Me deixou boquiaberto e triste, muito triste. Segue fotos para reflexão:



As cenas são do Irã e se repetem, mas eu estou tão consternado, que acho melhor parar.

Que mundo é esse?

Quando penso em todos esse elixir da felicidade, assim, se esvaindo. Percebo o porque de tanta guerra nessa terra.

Quando chegar em casa vou beijar meus litros e acabar dignamente com um restinho de Red Label que ainda me sobrou.

Bom fim de semana a todos.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Tem dias...

Tem dias que não sai nada. Como hoje. Abro a janela de postagem, mas não sai nada.
Peço desculpas.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Ainda sobre o caos.

Este post não é meu. Drumond, aquele infame, que ainda não tem um blog não sei porque.
Foi procurar a letra completa de uma música, que ele postou como comentário, no meu post sobre a decadência da música.

Me escreveu ele:

Achei as letras de Deise tigrona. O seu tu, tu, tu, meu pau no seu cú ja chegou...

Não conseguiu me comer agora, quer me esculaxar
Se liga seu otário no papo que eu vou mandar
Então, pára de palhaçada, deixa de gracinha,
Eu dou pra quem eu quiser, que a porra da buceta é minha.
Então corre pro banheiro vai tocar uma punhetinha
Eu dou pra quem eu quiser a porra da buceta é minha

-----------------------------------

fale quem quiser falar eu não vou bater neurose
seu piru é tão pequeno eu prefiro sentar no poste
senta, sente, senta, á vem ele, lá vem ele, miniatura de cacete

E aí???

E aí o que Drumond? O que é que tem pra se dizer depois de sua pesquisa?

Eu não ví essa mulher na televisão e acredito que "por enquanto" ela não tem espaço nas grandes TVs.
Quando eu tiver sentado no sofá de minha casa e ela aparecer, cantando algo assim, ao lado de Ivete, no Estação Globo. Aí sim eu vou começar a acreditar, que tá difícil baixar mais. Por enquanto, sigo na minha teoria.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

A Bahia é sincera.

Fui levar meu pequeno e guerreiro golzinho pra fazer um checkup esse fim de semana . Meu parceiro tá meio embolando a voz e desmaiando no caminho, pensei ser bebida adulterada. Conheco bem esses sintomas e como já durava mais de uma semana fiquei preocupado.

Esses exames são simples, se não fosse a fila duraria uns 40 minutos. O cara futuca tudo no carro e dá um diagnóstico. Se vc quiser fazer o serviço e dependendo do que seja, aí sim demora. Daí a pérola que segue:

- Edmilson sobe o gol cinza. 60.000 (Beto o gerente)
- 60.000? (Edmilson o mecânico)
Beto e Edmilson se referiam ao meu espartano amigo que completou 64.000 Km rodados
- Vai fazer só chekup né?
- Não, é com o serviço (Beto já sabia que eu não ia fazer o serviço por já estar perto de 12:00h, mas piscando pra mim acenou q eu ia consertar tudo)
- Porra Beto, vai dar não. 60.000 tem muita coisa. (me assustei, mas deixei rolar)
- E daí? (Beto já quase rindo, prevendo o que viria)
- Vai dar não.
- Posso saber porque?
- Porra Beto tem um reggae da porra daqui a pouco.
- Como é?
- Um reggae Beto, o cara vai botar duas caixas.
- E aí Pablo que é que a gente faz? (nesse momento Edmilson olhou pra mim. Dependia de mim agora. Seus olhos molhados me lembraram o gato de botas de Shrek).
-Hummmm. (eu pensando)
- Libera o cara.
- Tem certeza ? (a essa altura Beto já se mordia pra não rir)
- Eu vou privar o cara de tomar duas caixas em pleno sábado de tarde? Ainda mais com uma sinceridade dessa. Deixa o cara.
- Então pronto, faça só o checkup.

Eu saí rindo e pensando, Beto deve ser um puta gerente. Não é fácil ter uma equipe que confie tanto num líder. O cara podia dar meio mundo de desculpas, no entanto, o cara fala que precisa sair mais cêdo pra ir prum reggae. isso é massa.

Quem quiser pode dizer que é por isso que a Bahia não vai pra frente, ou coisas do tipo. O que eu tô falando aqui é de realcionamento e sobre meu ponto de vista, foi fantástico.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Onde é o fundo do poço?


Hoje Riachão é cult.
Minha aposta: Black Style também vai ser, daqui a 10 anos.

- A gente chegou ao fundo do poço (Neto)
- Eu também acho, não tem mais pra onde descer (Drumond)
- Eu não acho, ainda falta alguma coisa tipo: "tu tu tu meu pau dentro do seu cu" (eu)
- Alguma coisa está pra acontecer, que vai revolucionar isso tudo que a gente tá ouvindo pelos becos agora. (Neto falava da pérola rala a xana no asfalto da banda Black Style)

O diálogo foi enorme e não tem como transcreve-lo, algumas coisas se perderam depois da cerveja número 19. O fato é que discutimos sobre como, e se a música, sobre tudo a baiana, pode piorar. Neto acha que já chegamos no máximo da baixaria possível, Drumond também, eu não.
Mais do que isso, eles acreditam que está em curso uma revolução. Uma revolução na qual o povo vai, de alguma forma, perceber que esse tipo de música é ruim e vai começar a dar valor ao que é bom.

Minha pergunta é: Como? Do nada?
Será que só eu percebo que uma coisa dessas não acontece?

Pra haver essa revolução cultural, é muito claro pra mim, que antes a gente tem que dar mais valor a escola. O povo tem que parar de se matar pra ganhar uma merreca de salário mínimo no final do mês e mais uma série de outras revoluções muito maiores, diga-se de passagem.

O Brasil e em nosso caso especial a Bahia, consome merda desde sempre. não me diga que Riachão na década de cinquenta era cultural. Porra nenhuma. era margilnalizado como a maioria das bandas de pagode hoje são. Não me diga que as pérolas Pitada de tabaco e umbigada de baleia eram cultura desde sempre. Viraram cultura porque a degradação foi muito mais forte.
Tão forte, que fez com que Riachão virasse ingênuo, cult.

Ninguém é inocente, nunca foi, muito pelo contrário, ele foi onde podia. Na época, se ele falasse em xana ou perereca ia ser queimado na avenida sete.

O problema é que hoje cabe. As mulheres não se importam em ser chamadas de cachorra, vadia etc. Amanhã, se a degradação cultural continuar nessa pegada. Perereca e xana vão ser considerados ingênuos, bobos e depois cult. É tudo uma questão de contexto. Nada mais.
É triste, mas é a verdade. A música que ouvimos é um reflexo do que somos como consumidores. Pra que criar, se a gente se contenta com Cadê Dalila? É uma questão de mercado, como tudo na vida.

Eu pensei que Rala o pinto (uma tragédia musical que se abateu sobre a Bahia nos anos 80 citando as posições sexuais, carrrinho de mão, no coqueirinho etc.) fosse o fim de linha, na verdade ela se mostrou vanguardista (segundo Drumond). Eu tenho medo não do que os pagodes podem criar, tenho medo de até onde a gente vai aceitar.

E isso meus caros, é um poço com um fundo indeterminado.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Onde está o glamour?

Antes de começar a trabalhar com produção de eventos, eu achava o máximo rádio. Sim, aqueles rádiozinhos com o fonezinho pendurado. Eu achava o máximo. Também adorava camisa de produção. Eu achava mais que o máximo (existe isso?).
Eu ficava vendo as pessoas correndo, de um lado pro outro, com camisas de produção e rádios pendurados e pensava: Isso é muito melhor do que camarote.

Hoje eu uso rádio e camisa de produção e vou contar a verdade:

Por melhor que seja a festa, por mais bêbado que vc tenha ficado e por mais que você tenha curtido. Existem problemas entre a portaria e o fundo do palco que nem a maior das filosofias imagina. O rádio serve pra vc ser responsabilizado pela sua parte nesses problemas, bem como ser pressionado a resolvê-los AGORA.

A camisa de produção, por sua vez, serve pra destacar vc na multidão, ou em termos práticos, pra multidão saber que vc é o responsável por aquilo, que porventura, ela não esteja gostando no momento e claro, lhe puxar pelo braço. Crachá tb serve pra isso.

Eu gostaria de ser assediado como as pessoas pensam que eu sou, curtir e ou principalmente ganhar o que pensam que eu ganho. A verdade é que é um trabalho com hora pra entrar e nem uma idéia da hora de sair. Ontem mesmo, comecei as 9:00 e terminei as 4:00. Hoje de manhã as 10:00 já tô aqui de novo.

Porque a gente faz isso? Onde é que tá a porra do glamour disso?

Não sei, mas tenho uma teoria:

Não existem trabalhos melhores que outros. existem pessoas que se adaptam ao trabalho melhor do que outras. Daí o gosto pelo que fazem e o reconhecimento por fazerem bem.

Eu aguento ficar 30 horas sem dormir. Eu aguento dormir 3 horas por dia durante uma semana. Eu aguento ser pressionado ao extremo e conseguir manter a cabeça, mais ou menos funcionando o suficiente, pra resolver a fonte da pressão. Eu aguento. Muita gente não.

Por outro lado eu não aguento bater ponto. Não aguento trabalhar 8 horas por dia com 2 de almoço. Ñão aguento ter hora pra acordar, muito menos pra dormir. só de pensar me sinto numa bolha com tempo de ar determinado.

Não sou melhor do que ninguém (aliás sou, mas isso é uma outra história). Só me adapto bem a algumas coisas, raciocíno rápido, sou criativo, observador e tal. Outras pessoas tem outros valores que eu não tenho. Quando junto tudo, me sinto muito apto a trabalhar com o que eu trabalho e é por isso que acredito que ainda vou dominar o mundo. Só isso.

Produção não tem glamour, tem trabalho. Muito trabalho, logo, muitas recompensas. Eu por exemplo, conheci mais gente nos últimos seis meses que nos últimos seis anos. Tenho números no meu celular que me permitem entrar em quase qualquer festa de Salvador e por aí vai, mas ainda não me sinto completo, falta o mundo.

Mas ele que me aguarde.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O mundo não é justo

Hoje saí mais tarde pra trabalhar. Motivo: Esqueci que tinha colocado a geladeira pra descongelar ontem a noite e quando abri a dita cuja, toda espécie de gêlo, cor de vitamina de carne, caiu em cima de mim.
Não teve jeito, tive que carinhosamente cuidar da bagunça. Se não o fizesse, por certo sofreria dilacerações morais quando minha esposa chegasse. Perdi um bom tempo, mas tenho certeza que valeu cada segundo.

No mais foi o de sempre, banheiro/leitura, banho/trocar de roupa, tirar o lixo, arrumar a cama, enrolar um café da manhã e sair.
Tudo normal até então (não fosse o episódio da geladeira claro), mas a vida nos mostra sua cara mais terrívelmente sarcástica quando a gente menos espera.

Um calor absurdo. Posso trabalhar de bermuda, o que eu pensei ser uma vantagem competitiva, até que ví um grupo de jóvens malhados, com suas respectivas mulheres bundudas, num golf ano 2015, vermelho, com o som nas alturas e em trajes de banho. Dando pressa a uma tal Alessandra que àquela altura estava atrazando o dia de praia. Pelo jeito o resto da galera estava no Marguerita" (uma das melhores barracas de praia de Salvador) esperando.

Porra.
Tá certo isso?
Porra.
Isso não tá certo. Tudo bem que exista no Brasil uma desigualdade social e que uns tem muitos e outros muito pouco, mas tudo tem limite.

Não podia ser todo mundo bonito, num carro velho, indo pra Amaralina?
Ou todo mundo feio, indo pro raio que os parta?
Ou qualquer outra coisa que amenize a minha inveja?

Fiquei puto. Fui trabalhar de mau humor e até agora estou me imaginando com meus amigos ricos e gostosos me embragando enquanto sacanas fudidos como "Pablo" trabalham.

O mundo relamente não é justo.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Ufa!!!

Se vcs acham que eu fiz uma declaração de amor pra Cabeça, é porque vcs não viram isso:

http://luzesdamadrugada.blogspot.com/

E tem mais Jau amanhã


Amanhã tem Bando de Teatro Olodum e quem tá com saudade de Ó paió pode dar um pulinho por lá.

1400 palavras foi pouco

Carnaval chegou. Curtam agora. Porque quando quinta feira, dia 19 de fevereiro chegar, já era. Como disse Luiz Melodia “Carnaval Carnaval eu fico triste quando chega o carnaval”.

Acho que ele queria falar sobre essa relação tempo x espera. Ou no quão rápido parece correr o tempo, quando chega alguma coisa, que a gente espera muito. Eu por exemplo, tenho uma visão: Me vejo no Morro do Gato quinta feira, o mais cedo que posso, esperando o primeiro trio passar. Pisco o olho duas vezes e tô em casa, quarta feira de cinzas, com a ressaca do mundo todo sobre minha cabeça. E há se fosse só a ressaca física. Há se fosse. O problema é o buraco que fica quando Momo devolve a chave, quando Ivete desliga o Madeirada. O vazio que dá no peito, deve poder ser visto numa ultrassonografia.

Mas enquanto quinta não raia, ficaremos aqui esquentando os timbaus.

Pois bem, num desses meus devaneios coloquei exatas e humildes 1400 (pode contar) palavras a serviço do carnaval da Bahia Jonga Cunha escreveu um livro. Lógico que então 1400 palavras é muitíssimo pouco.

Por isso resolvi escrever mais algumas, principalmente pra não deixar de fora quem eu criminosamente deixei.

Tomate por exemplo, saiu do Rapazzola que não puxava nenhum bloco de expressão, pra puxar sozinho o Papa, sucedendo o Babado novo. Puta responsabilidade. E como carnaval é coisa séria, não se faria nunca um investimento desses num cara sem potencial. Claro que as vezes os enganos são desastrosos, como Emanuele Araújo no Eva, mas na maioria a coisa é muito estudada. Tomate é uma promessa, o sacana tem uma pegada de trio enorme. Aposto que 2009 é o ano em que ele vai se firmar de vez.

Mais criminosa ainda foi a minha omissão, deixando de fora a pseudo deusa do axé, a pseudo branca mais negra da Bahia, a pseudo SuperMegaExtraGGStar Daniela Mercury. Um dinossauro clássico. Já foi a peça mais importante do carnaval da Bahia, hoje de importante só tem mesmo o camarote, que diga-se de passagem é mérito de Lícia Fábio. Daniela tem aquele ar intocável que permite a ela, colocar um piano de calda em cima do trio e ser ovacionada pela imprensa, deixando o pobre folião do Crocodilo querendo se matar.

Por último e por enquanto, queria aproveitar pra lamentar o expresso 2222, que depois de se firmar como grande atração das noites bêbadas da Barra, quando passava depois de todo mundo, arrastando aquela multidão embreagada, ao som de convidados como Lulu Santos, Jorge Bem Jor, Sandra de Sá e tantos outros, não vai sair esse ano. Motivo: Não vendeu todas as cotas de patrocínio. Uma Perda irreparável.

Como eu disse 1400 foram poucas essas 442 também o serão, haverão outras. Porque falar, esperar e curtir carnaval é comigo mesmo.

Que me sigam os bons.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Minha mulher é foda.

Quinta Feira passada, como vcs sabem, foi lavagem do Bonfim e eu trabalhei na primeira lavagem do Cais Dourado.

A festa foi bacana e deu até pra curtir um pouco, apesar de ter trabalhado muito. Cheguei no Cais 9:00 hs da manhã e saí 00:45, de lá ainda fui pra produtora e cheguei em casa por volta das 2:00 da manhã. Precisei fechar a festa na mesma noite, porque tive que viajar logo cedo na sexta.

Mas isso tudo não é pra ninguém ficar com peninha, eu escolhi isso pra minha vida e tô bem tranquilo com essas jornadas quase intermináveis de trabalho.

O motivo do cronograma acima é fazer uma justíssima homenagem a uma mulher foda. Cabeça.
Ela é simplesmente a maior parceira do mundo moderno.

Além de ser uma esposa maravilhosa é uma pessoa com quem a gente pode contar.
Ela foi pro Cais a tarde e mesmo se sentindo mal ficou lá comigo até o fim. Não tinha mais ninguém a não ser a técnica desarmando o equipamento, mas ela com uma puta dor de cabeça, não quis me deixar sozinho, foi comigo pra produtora e depois pra casa. Estávamos exaustos mas eu além de tudo feliz.

Cabeça tava alí não porque eu disse que precisava dela, mas porque ela sabia que eu estava precisando de uma coisa que nem eu sabia.

- E aí cabeça (ela também me chama de cabeça) tá tudo certo aí?
e eu respondia:
- Tá sim cabeça, daqui a pouco a gente vai.
- Tem pressa não.

Isso senhoras e senhores é muito difícil de achar, de perceber e acima de tudo de recompensar.
Aqui, do meu jeito vou fazer o que posso:

Valeu Cabeça, vc é foda.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

É gente...


Há muito tempo eu não venho pra lavagem cedinho, como manda o figurino. Hoje, "licitamente" (se não entendeu leia 2 posts abaixo) tive que vir cêdo.

Me impressionei com a quantidade de gente que desce atrás das baianas. É muita gente. É como carnaval, só que na cidade baixa.

Em suma é lindo ver baianas, filhos de ghandy, baianos e turistas descendo atrás de um ijexá. Não é mais autêntico e cultral por causas dos "cortejos políticos" mas eu ainda tô no corre-corre de montagem, depois escrevo mais.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Correria total

Foda. Dia Foda.
Correria total pra lavagem amanhã.
Vai ser massa.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Lavagem do Bonfim


Pra mim, Lavagem do Bonfim é, e tende a continuar sendo, uma das maiores festas populares da Bahia.

Não sei porque não é feriado em Salvador. Licitamente, só quem trabalha na região do comércio e cidade baixa está de folga, mas todo baiano curtidor, como eu, acha uma sacanagem, deixar Sr. do Bonfim ir sozinho até a Igreja.

Nesse sentido, aparecem dores pelo corpo, febre e tantos outros subterfúgios para os patrões que fingem acreditar, mas todos acabam se encontrando na entrada de alguma festa, ou atrás de alguma charanga.

Esteja vc indo licita, ou ilicitamente pra Lavagem, minha dica é ir cêdo pra rua, comer um feijão em tia Nete, dar uma puladinha atrás das charangas, tomar um banho de pipoca e depois cheirando a alfazema, ir pra Lavagm do Cais, com Jau Olodum e participação de Mariene de Castro.

Até lá.

Deve ter sido um elogio

Cau Fabrício (grande brother) - E aí negão, tudo beleza?
Eu - Massa

Cau Fabrício (grande brother) - Cara tô aqui abismado.
Eu - Com o que?

Cau Fabrício (grande brother) - Com seu blog.
Eu - Hã, que foi que eu fiz?

Cau Fabrício (grande brother) - Seu blog cara.
Eu - Sim sei, o que é que tem?

Cau Fabrício (grande brother) - Tá muito bom.
Eu - Q bom q vc gostou.

Cau Fabrício (grande brother) - É você mesmo que escreve?
Eu - Como assim?

Cau Fabrício (grande brother) - É que nem parece que é vc, tem uns textos bacanas e uns diálogos super legais, tá muito bom mesmo.
Eu - Obrigado?

Cau Fabrício (grande brother) - Sim
Eu - Tá então, valeu

Conclusão: Cau Fabrício (grande brother) precisou ler meu blog, pra chegar a uma conclusão:

Pablo não é o total imbecil, que eu acreditava que ele fosse durante todos esses anos de amizade.

É pra eu rir ou chorar?

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

A bebida acabou com um post

Esse foi um fim de semana particularmente rico em conversas com cabeça. Saímos pra jantar no sábado, peregrinamos a procura de algum boteco decente no domingo, fomos a shows etc (entenda etc como lhe convier).

Mas a bebida, a maldita bebida, me fez hoje de manhã, perceber que eu não me lembro de nenhuma conversa. Isso é deprimente. Alguns eram posts prontos e eu simplesmente os esqueci. Merda.

Mas pra não dizer que nada virou post, Jorge que é uma pessoa doente, postou um de nossos diálogos. Assustadoramente o mais complicado de todos.

Eu por aqui vou continuar espremendo minha cabeça avariada pra tentar extrair alguma coisa.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

A sabedoria de Cabeça.

Cabeça é uma pessoa sábia.

Comentário dela sobre minha última postagem: "MArido, vc agora virou critico de cinema?????????????????? hahaha"

Como (quase) sempre, ela tem toda a razão. Eu não sou crítico de cinema. A bem da verdade, eu nem sei tanto assim sobre cinema . Sou só fã. e como fã resolvi comentar uma desilusão.

Aprofundando o pensamento, percebi que ninguém comentou. Tudo bem q o filme é super novo, muita gente não assistiu ainda, mas vai além disso.

O texto Não tem nada a ver com o que eu acostumei meus 2 ou 3 leitores a ler. E por isso não interessou a ninguém. Isso é muito legal.

Legal porque aos poucos, a identidade do blog vai sendo formada e quem sabe um dia a minha tb.

Claro que eu não vou deixar de meter o dedo onde não sou chamado, mas vou tentar manter mais a cara do blog, seja lá o que isso quer dizer. Muito Obrigado Cabeça.

Mas que o filme é ruim é.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

O dia em que a terra parou

Filmes são fascinantes.
As vezes a gente assiste com desdém e o filme é foda, outras vc espera tudo e o filme é fraco.

Foi assim pra mim assistir "o dia em que a terra parou". Apesar da musiquinha de Raul seixas ficar na minha cabeça, eu estava esperando muito do filme. Keaue Reeves, Jeniffer Connelly, refilmagem de um filme dos anos 50 e tal.

Não gostei. Achei muito bem feito, tanto quanto sentimentalóide e fraco de roteiro.

Lí uma crítica fantástica no site do estadão escrita por Carlos Orsi e concordo muito com ele, só aviso aos navegantes que diz muito sobre o filme, praticamente conta o final.

Odeio filmes que se empenham em passar mensagens, ou tirar reações específicas da platéia. Não assisto filme de terror, porque se empenham tanto em assustar, que se perdem no meio, como o Grito por exemplo.

Esse filme é assim, se empenha tanto em passar a mensagem de salvar o planeta, que se perde no como e no porque salvar. Meu conselho: Deixem passar na Tela Quente.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Confirmadíssimo

Natal, antes tarde do que nunca.

Gente, eu sei que o natal já passou e que eu já falei demais sobre ele (mesmo prometendo que não falaria), mas decididamente, um trabalho desses não pode passar em Branco.

P O R F A V O R, visitem esse blog e vejam as 30 "melhores" fotos de Papai Noel de todos os tempos.

Vale muito a pena.

Shiiiiiiii

Ainda é segredo, mas como eu tenho a boca grande:
A participação no ensaio de Jau desta quinta dia 08 vai ser Caetano Veloso, mas a gente não pode divulgar ainda.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Estarão de volta

Pra quem não pôde ir, mas ouviu os comentários, sobre o quanto foi engraçado, Os Melhores do Mundo no espetáculo Hermanoteu na Terra de Godah. Eles estarão de volta. Dias 17 e 18 de janeiro, mas os ingressos ainda não estão a venda.

Sobreviví


Há bem uns 8 anos não tiro férias. No máximo alguns feriados emendados.
Pois bem, acabo de voltar de uma dessas emendas. A maior de todas eu acho. 12 dias. O percusso e tudo mais depois eu até escrevo, pelo menos pra matar alguém de raiva, mas o importante aqui é:

1 - Agradecer a quem passou por aqui nesse período;
2 - Pedir desculpas por não ter avisado sobre essa parada;
3 - Pedir que vcs não me abandonem como eu vos abandonei.

No mais, tantos dias fora vão requerer um tempinho a mais pra colocar as coisas no lugar, inclusive o blog, mas eu consigo. Eu consegui sobreviver a 12 dias de praia.