Sábado e domingo a Temakeria Tana Mão estará no Bazar dos Nômades.
Pra quem ainda não conhece. O Bazar é um evento onde artistas de moda, arte e design se reunem para expor, tem música com a banda Amanae e gente bacana. Ou seja: Estaremos e esperamos vcs por lá.
Casa n°5 da rua prof. Conceição Menezes, no Rio Vermelho. (depois do Mc Donalds sentido centro, a segunda a direita, vira na esquina do Banco do Brasil).
terça-feira, 31 de março de 2009
sábado, 28 de março de 2009
As conversões
Virou moda no mundo do entretenimento artistas (geralmente caindo das pernas) se converterem a estrelas do mundo evangélico.
O último que eu soube foi Daniel Diau ex vocalista do Calcinha Preta. Aquele insuportável que cantava imitando Zezé de Camargo.
Quanto tempo ainda vai demorar ó céus para que se convertam Joelma e Chibinha?
O último que eu soube foi Daniel Diau ex vocalista do Calcinha Preta. Aquele insuportável que cantava imitando Zezé de Camargo.
Quanto tempo ainda vai demorar ó céus para que se convertam Joelma e Chibinha?
sexta-feira, 27 de março de 2009
Tem alguma coisa errada no mundo
Hoje ao ler o jornal pela manhã, duas reportagens me chamaram a atenção.
Na primeira, Eliana Tranchesi, dona da Daslu, foi condenada a 94 anos de prisão, por sonegação de R$ 1 bilhão em impostos.
Na segunda, o estudante de direito Jardel da Pureza de Souza, que assassinou a ex-namorada e depois ocultou o cadáver no porta-malas do carro, foi solto, ontem, por habeas corpus do Tribunal de Justiça.
É claro que não me cabe aqui julgar quem merece o que, mas alguma coisa está muito errada. Estamos muito descaradamente dando menos crédito a vida humana do que ao dinheiro. Não que isso seja uma novidade. Não mesmo, mas estamos acabando com todo o simbolismo que queremos criar.
Explico:
Os EUA invadiu o iraque por petróleo (dinheiro), sob pena de milhares de americanos mortos;
Impérios subjulgaram e foram subjulgados por território (dinheiro), sob pena de um mundo de mortos;
2 Guerras Mundiais por poder (dinheiro), sob pena só na segunda de cerca de 60 milhões de mortos entre civís e militares.
Igrejas foram criadas e cruzadas foram feitas em nome de Deus, o que sobrava dos queimados (dinheiro) era destinado a igreja e aos seus.
Desde que o mundo é mundo que o dinheiro vale mais do que a vida. Sou contra, mas meu blog ainda é muito pouco pra mudar isso. Talvez a era de aquário, talvez um novo messias. O que me preocupa mesmo é o que se aprende com essas decisões. Me preocupo com os símbolos que o Brasil tá criando.
Em resumo: Como é que eu vou explicar pra meu filho que um cara que mata uma mulher com oito golpes de faca, coloca o corpo no porta malas do carro e tenta ir pra Ilha de Itaparica merece menos (ou nenhuma) punição que uma outra que sonegou imposto?
Simbolicamente ele vai ver essas duas notícias e pensar: Papai é mentiroso. Matar pode, roubar também é só saber de quem, do povo pode, (político) do governo não.
Eu já resolví o que vou fazer. Uma lista de quem mandar pro além (pena que meu porta malas é pequeno) e procurar meu contador pra ver meu imposto de renda.
Quem é doido de querer problema com a lei?
Na primeira, Eliana Tranchesi, dona da Daslu, foi condenada a 94 anos de prisão, por sonegação de R$ 1 bilhão em impostos.
Na segunda, o estudante de direito Jardel da Pureza de Souza, que assassinou a ex-namorada e depois ocultou o cadáver no porta-malas do carro, foi solto, ontem, por habeas corpus do Tribunal de Justiça.
É claro que não me cabe aqui julgar quem merece o que, mas alguma coisa está muito errada. Estamos muito descaradamente dando menos crédito a vida humana do que ao dinheiro. Não que isso seja uma novidade. Não mesmo, mas estamos acabando com todo o simbolismo que queremos criar.
Explico:
Os EUA invadiu o iraque por petróleo (dinheiro), sob pena de milhares de americanos mortos;
Impérios subjulgaram e foram subjulgados por território (dinheiro), sob pena de um mundo de mortos;
2 Guerras Mundiais por poder (dinheiro), sob pena só na segunda de cerca de 60 milhões de mortos entre civís e militares.
Igrejas foram criadas e cruzadas foram feitas em nome de Deus, o que sobrava dos queimados (dinheiro) era destinado a igreja e aos seus.
Desde que o mundo é mundo que o dinheiro vale mais do que a vida. Sou contra, mas meu blog ainda é muito pouco pra mudar isso. Talvez a era de aquário, talvez um novo messias. O que me preocupa mesmo é o que se aprende com essas decisões. Me preocupo com os símbolos que o Brasil tá criando.
Em resumo: Como é que eu vou explicar pra meu filho que um cara que mata uma mulher com oito golpes de faca, coloca o corpo no porta malas do carro e tenta ir pra Ilha de Itaparica merece menos (ou nenhuma) punição que uma outra que sonegou imposto?
Simbolicamente ele vai ver essas duas notícias e pensar: Papai é mentiroso. Matar pode, roubar também é só saber de quem, do povo pode, (político) do governo não.
Eu já resolví o que vou fazer. Uma lista de quem mandar pro além (pena que meu porta malas é pequeno) e procurar meu contador pra ver meu imposto de renda.
Quem é doido de querer problema com a lei?
quinta-feira, 26 de março de 2009
Sarah Silverman
Jorge "o homem isopor" me apresentou a Sarah Silverman, eu claro, adorei.
Só acho que faltou um vídeo no post dele. Agora, seja um leitor bonzinho e obediente, clique aqui, dê uma chegada lá, depois volte e assista a resposta.
Legal né? Legal o que. É perfeito.... Muito engraçado.
Só acho que faltou um vídeo no post dele. Agora, seja um leitor bonzinho e obediente, clique aqui, dê uma chegada lá, depois volte e assista a resposta.
Legal né? Legal o que. É perfeito.... Muito engraçado.
Pra começar o dia
Vc namoraria esse cara?
Namoraria?
Então pronto:
Desencalha Wanderson. Entra no site do cara e se apresenta.
Antes porém (essa merda de palavra ainda tem acento?) se vc está grávida, já foi casada com alguém que ainda esteja vivo, já fez um filme pornô etc. Ele não vai aceitar.
Essa pérola foi achada no Não Salvo.
sexta-feira, 20 de março de 2009
Reprise
Duas coisas que eu não resistí:
Segunda-feira assitir a reprise de Sexto Sentido e hoje postar esse desenho:
Do Luide e o Tempo
Segunda-feira assitir a reprise de Sexto Sentido e hoje postar esse desenho:
Do Luide e o Tempo
Obrigado
Um monte de gente nova (uns 3 ou 4, o que é muito pra mim) tá chegando por aqui e deixando comentários bacanas.
Quem não tem blog não sabe como é legal abrir a caixa de moderação e ver comentários, seja de gente e nova, ou da galera que sempre passa pra dar uma olhadinha.
Realmente isso vale muito.
Tem gente até linkando: Devaneios dá uma olhada lá.
Quem não tem blog não sabe como é legal abrir a caixa de moderação e ver comentários, seja de gente e nova, ou da galera que sempre passa pra dar uma olhadinha.
Realmente isso vale muito.
Tem gente até linkando: Devaneios dá uma olhada lá.
Sou um homem de 33 anos que sabe muito pouco da vida
Esse é um post abstrato, qualquer semelhança com pessoas, fatos ou acontecimentos pode não se referir a alguém que você conheça.
A expectativa de vida do brasileiro gira em torno dos 80 anos. Assim, me encaminho, a passos largos, à metade da minha vida. Tenho amigos mais velhos e mais novos, amigos que conseguiram chegar lá e outros que, como eu, ainda estão muito longe disso.
Não me considero um fracassado, mas talvez por querer muito, sinto que tô muito longe e bate um puta medo. Medo que eu geralmente mato, sufocado com uma pá bem cheia de trabalho. Sempre foi assim.
Me encontro agora em outro momento de mudança. Essa frequência me renova e me ensina. Talvez por isso, hoje eu tenha noção de que ainda sei muito pouco. Apredendo tanto, vc percebe o quanto existe pra aprender.
Nessa minha última etapa, conheci muita gente. Muita gente boa, muita gente ruim. Muita gente sincera e bacana, muita gente falsa interesseira e mau caráter. Ví muita coisa bonita e ví serem feitas coisas no mínimo vergonhosas. A vida é assim e talvez a maioria dos lugares de convívio sejam assim também. Pra mim, isso serve pra mostrar com quem vc quer estar e o que vc quer ser.
As vezes me confundo com o que eu quero ser (sério), mas cada vez mais forte eu tenho em mim o como eu quero ser.
Quero comandar sim, mas com respeito. Comandar não é mandar. É conseguir fazer com que aquilo que vc precisa aconteça.
Quero ser rico sim, mas quero bons negócios pra quem se envolver comigo. Não quero supor que alguém está bem porque eu estou bem.
Quero ser um homem de palavra, mesmo que precise voltar atrás. Isso não quer dizer esquecer o que foi dito, ou pior, negar por conveniência. Quero manter minha palavra, mesmo que ela agora represente pra mim o oposto do que ela representou no passado.
Quero gente valorizada do meu lado, gente que saiba o que vale e queira sempre valer mais, não só por isso, mas porque sabe que vai valer a pena.
Quero saber ouvir.
Quero saber reconhecer os meus erros.
Quero ser honesto.
Quero não pré-julgar.
Quero continuar acreditando nas pessoas e na capacidade delas. Muita gente já confiou em mim e isso foi determinante em minha vida.
Quero, não querer, que as pessoas façam o que eu faria. Tanta gente já foi melhor do que eu.
Confiei, trabalhei, curti, cresci, me decepcionei, briguei, sofri.
Quero mesmo agora é aprender mais. Construir mais, tem muita coisa pela frente. Coisas boas e ruins, não me assusto mais.
Quero que seja difícil, mas que seja.
A expectativa de vida do brasileiro gira em torno dos 80 anos. Assim, me encaminho, a passos largos, à metade da minha vida. Tenho amigos mais velhos e mais novos, amigos que conseguiram chegar lá e outros que, como eu, ainda estão muito longe disso.
Não me considero um fracassado, mas talvez por querer muito, sinto que tô muito longe e bate um puta medo. Medo que eu geralmente mato, sufocado com uma pá bem cheia de trabalho. Sempre foi assim.
Me encontro agora em outro momento de mudança. Essa frequência me renova e me ensina. Talvez por isso, hoje eu tenha noção de que ainda sei muito pouco. Apredendo tanto, vc percebe o quanto existe pra aprender.
Nessa minha última etapa, conheci muita gente. Muita gente boa, muita gente ruim. Muita gente sincera e bacana, muita gente falsa interesseira e mau caráter. Ví muita coisa bonita e ví serem feitas coisas no mínimo vergonhosas. A vida é assim e talvez a maioria dos lugares de convívio sejam assim também. Pra mim, isso serve pra mostrar com quem vc quer estar e o que vc quer ser.
As vezes me confundo com o que eu quero ser (sério), mas cada vez mais forte eu tenho em mim o como eu quero ser.
Quero comandar sim, mas com respeito. Comandar não é mandar. É conseguir fazer com que aquilo que vc precisa aconteça.
Quero ser rico sim, mas quero bons negócios pra quem se envolver comigo. Não quero supor que alguém está bem porque eu estou bem.
Quero ser um homem de palavra, mesmo que precise voltar atrás. Isso não quer dizer esquecer o que foi dito, ou pior, negar por conveniência. Quero manter minha palavra, mesmo que ela agora represente pra mim o oposto do que ela representou no passado.
Quero gente valorizada do meu lado, gente que saiba o que vale e queira sempre valer mais, não só por isso, mas porque sabe que vai valer a pena.
Quero saber ouvir.
Quero saber reconhecer os meus erros.
Quero ser honesto.
Quero não pré-julgar.
Quero continuar acreditando nas pessoas e na capacidade delas. Muita gente já confiou em mim e isso foi determinante em minha vida.
Quero, não querer, que as pessoas façam o que eu faria. Tanta gente já foi melhor do que eu.
Confiei, trabalhei, curti, cresci, me decepcionei, briguei, sofri.
Quero mesmo agora é aprender mais. Construir mais, tem muita coisa pela frente. Coisas boas e ruins, não me assusto mais.
Quero que seja difícil, mas que seja.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Meu sapateiro parte 4 (final por enquanto)
- hahahahahahah
- O que é João?
- Se lenhou sacana. - Mirinho (o filho dele) pega a mochila desse sacana aí. Tá pronta.
- E eu que sou sacana...
- E aí ficou legal?
- Massa
- Eu sabia
- Pena a demora
- Vc é foda, tá com a porra na mão. Nova e ainda tá reclamando.
- Não tô reclamando, tô só fazendo um comentário.
- Boa Páscoa (fingindo estar retado)
- Ahhhh pra vc tb (eu tb fingindo estar retado mas me lascando de rir)
Obs.
A mochila ficou massa mesmo. Um dia quando fizerem escavações na Salvador devassada por algum meteóro assassino, vão achar um Zíper. Nem sinal da minha mochila que provavelmente derreterá com o calor, mas o zíper não. O zíper vai estar lá inteiro, dado ao material que o miserável usou.
Por isso não esqueçam, quando quiserem um sapateiro enrolado, engraçado, mas que trabalha bem e usa material desviado da NASA.
É só mandar um depoimento.
- O que é João?
- Se lenhou sacana. - Mirinho (o filho dele) pega a mochila desse sacana aí. Tá pronta.
- E eu que sou sacana...
- E aí ficou legal?
- Massa
- Eu sabia
- Pena a demora
- Vc é foda, tá com a porra na mão. Nova e ainda tá reclamando.
- Não tô reclamando, tô só fazendo um comentário.
- Boa Páscoa (fingindo estar retado)
- Ahhhh pra vc tb (eu tb fingindo estar retado mas me lascando de rir)
Obs.
A mochila ficou massa mesmo. Um dia quando fizerem escavações na Salvador devassada por algum meteóro assassino, vão achar um Zíper. Nem sinal da minha mochila que provavelmente derreterá com o calor, mas o zíper não. O zíper vai estar lá inteiro, dado ao material que o miserável usou.
Por isso não esqueçam, quando quiserem um sapateiro enrolado, engraçado, mas que trabalha bem e usa material desviado da NASA.
É só mandar um depoimento.
Meu sapateiro parte 3 (e não final)
- Kd minha mochila?
- Vc mora onde?
- Pra que vc quer saber?
- Vou mandar entregar lá hoje a noite.
- Não precisa ser muito esperto pra saber que uma hora pra vc equivale a 5 dias.
- Fique tranquilo.
- Como?
- Ficando...
Isso foi segunda feira e claro ele não mandou.
Tô indo lá hoje (me desejem sorte)
- Vc mora onde?
- Pra que vc quer saber?
- Vou mandar entregar lá hoje a noite.
- Não precisa ser muito esperto pra saber que uma hora pra vc equivale a 5 dias.
- Fique tranquilo.
- Como?
- Ficando...
Isso foi segunda feira e claro ele não mandou.
Tô indo lá hoje (me desejem sorte)
segunda-feira, 16 de março de 2009
Minha idéia sobre filas
Qual a dificuldade em se formar uma fila?
Você chega, tem uma pessoa em sua frente, vc está imediatamente depois dela.
O que vier agora, é o próximo depois de vc e por aí vai.
Porque então chega alguém e fica do seu lado?
Porque sempre tem alguém que se julga com mais pressa e por isso merecedor de prioridade?
Como uma coisa tão elementar consegue se tornar tão complicada?
Um depois do outro, que ciência pode ter nisso?
.......
É fato que quanto mais pobre o objetivo da fila, mais desorganizada e agressiva ela tende a ser, mas falta de educação não é privilégio da pobresa.
Já ví verdadeiros absurdos em todos os níveis sociais em que tive alguma penetração.
Esse fim de semana estava numa fila simples, pra pegar uma lancha simples, e ir na simples Ilha de itaparica. Fui o segundo a chegar e portanto, o segundo da fila. Parecia Simples, mas de repente se tornou uma confusão de pessoas tentando passar na frente dos outros, enquanto milhares de idosos se acotuvelavam, se valendo de sua condição de "fracos e debilitados".
Um desses idosos em particular me chamou a atenção:
Pra quem nunca pegou a lancha que atravessa de Salvador pra Ilha de Itaparica, elas saem a cada 30 minutos e em cada uma, vão 10 idosos de graça. O critério é a tal fila simples.
Esse idoso que me chamou a atenção, chegou depois da fila ter chegado aos 10 e ficou do meu lado, tirando uma de velhino boa praça, conversando com todo mundo, falando alto e brincando. Quando os bilhetes começaram a ser vendidos ele se meteu por dentro da fila, que a essa altura já era de três pessoas. É claro que deu a maior confusão.
Quando a coisa já tinha se acalmado me aparece o tal, participando de uma reclamação grupal, onde ele era um dos líderes e com um sotaque espanhol chato ele gritava:
- Isso é uma falta de respeito e isso só está assim porque o povo não reclama. (foi demais pra mim).
Me espremi perdendo meu lugar na fila de entrada pra, na frente de todo mundo, falar:
- Será que a gente tem mesmo que só reclamar ou fazer a nossa parte? Se quando o Sr chegou e viu o tamanho da fila, tivesse feito sua parte e ido pro fim dela, será que teria gerado toda a confusão que gerou? Se vc tivesse feito sua parte, boa parte da confusão teria sido evitada, agora é fácil tachar todo mundo de alienado aqui enquanto o Sr. é o políticamente ativo.
- Não meu filho, não foi assim, eu sou idoso e por isso fui pra frente... e por aí foi.
O portão abriu e ninguém mais ouviu nada .
Esse episódio me lembrou os tantos ensaios em que trabalhei no verão e das filas que ninguém queria pegar mesmo não pagando ingresso.
Me lembro de uma moça que me ligou pedindo uma cortesia e por amizade a um amigo dela acabei dando. Não é que ela liga pro meu celular, no meio do ensaio, pra ir pegar ela na porta porque a fila tava muito grande?
Batí o telefone na cara da sujeita e acabei transferindo o ônus disso pro amigo que me motivou a dar a cortesia.
Nunca mais ele pediu nada.
Não sou o cara mais educado do mundo, nem esse post é algum tipo de conclamação à cidadania. Na verdade é um desabafo, a minha falta de inteligência em entender, porque a gente faz esse tipo de coisas.
Parar na faixa de pedestre quanto o trânsito tá engarrafado, ou ficar na porta do ônibus a viagem toda, atrapalhando o fluxo, só pra ter facilidade de sair qdo chegar a hora.
Evitar essas vantagens seriam ações tão simples e fariam tanta diferença.
Eu reconheço. Sou um cara muito chato com isso. Brigo por nada, quero meus direitos e etc. Mas acho que basicamente por isso, porque eu faço minha parte e procuro ter algum critério com as reclamações. reclamar por reclamar é usar do grito pra conseguir alguma coisa que nem sempre é a justa.
Como o "velhinho" que gritou pra encobrir sua falta de educação, ou como o cara que grita com o governo porque existe engarrafamento. Antes da gente gritar é bom ver a coisa de forma mais ampla, pra poder gritar, mas gritar certo.
Afinal, se é pra ser chato, vamos ser chatos inteligentes e corretos.
Você chega, tem uma pessoa em sua frente, vc está imediatamente depois dela.
O que vier agora, é o próximo depois de vc e por aí vai.
Porque então chega alguém e fica do seu lado?
Porque sempre tem alguém que se julga com mais pressa e por isso merecedor de prioridade?
Como uma coisa tão elementar consegue se tornar tão complicada?
Um depois do outro, que ciência pode ter nisso?
.......
É fato que quanto mais pobre o objetivo da fila, mais desorganizada e agressiva ela tende a ser, mas falta de educação não é privilégio da pobresa.
Já ví verdadeiros absurdos em todos os níveis sociais em que tive alguma penetração.
Esse fim de semana estava numa fila simples, pra pegar uma lancha simples, e ir na simples Ilha de itaparica. Fui o segundo a chegar e portanto, o segundo da fila. Parecia Simples, mas de repente se tornou uma confusão de pessoas tentando passar na frente dos outros, enquanto milhares de idosos se acotuvelavam, se valendo de sua condição de "fracos e debilitados".
Um desses idosos em particular me chamou a atenção:
Pra quem nunca pegou a lancha que atravessa de Salvador pra Ilha de Itaparica, elas saem a cada 30 minutos e em cada uma, vão 10 idosos de graça. O critério é a tal fila simples.
Esse idoso que me chamou a atenção, chegou depois da fila ter chegado aos 10 e ficou do meu lado, tirando uma de velhino boa praça, conversando com todo mundo, falando alto e brincando. Quando os bilhetes começaram a ser vendidos ele se meteu por dentro da fila, que a essa altura já era de três pessoas. É claro que deu a maior confusão.
Quando a coisa já tinha se acalmado me aparece o tal, participando de uma reclamação grupal, onde ele era um dos líderes e com um sotaque espanhol chato ele gritava:
- Isso é uma falta de respeito e isso só está assim porque o povo não reclama. (foi demais pra mim).
Me espremi perdendo meu lugar na fila de entrada pra, na frente de todo mundo, falar:
- Será que a gente tem mesmo que só reclamar ou fazer a nossa parte? Se quando o Sr chegou e viu o tamanho da fila, tivesse feito sua parte e ido pro fim dela, será que teria gerado toda a confusão que gerou? Se vc tivesse feito sua parte, boa parte da confusão teria sido evitada, agora é fácil tachar todo mundo de alienado aqui enquanto o Sr. é o políticamente ativo.
- Não meu filho, não foi assim, eu sou idoso e por isso fui pra frente... e por aí foi.
O portão abriu e ninguém mais ouviu nada .
Esse episódio me lembrou os tantos ensaios em que trabalhei no verão e das filas que ninguém queria pegar mesmo não pagando ingresso.
Me lembro de uma moça que me ligou pedindo uma cortesia e por amizade a um amigo dela acabei dando. Não é que ela liga pro meu celular, no meio do ensaio, pra ir pegar ela na porta porque a fila tava muito grande?
Batí o telefone na cara da sujeita e acabei transferindo o ônus disso pro amigo que me motivou a dar a cortesia.
Nunca mais ele pediu nada.
Não sou o cara mais educado do mundo, nem esse post é algum tipo de conclamação à cidadania. Na verdade é um desabafo, a minha falta de inteligência em entender, porque a gente faz esse tipo de coisas.
Parar na faixa de pedestre quanto o trânsito tá engarrafado, ou ficar na porta do ônibus a viagem toda, atrapalhando o fluxo, só pra ter facilidade de sair qdo chegar a hora.
Evitar essas vantagens seriam ações tão simples e fariam tanta diferença.
Eu reconheço. Sou um cara muito chato com isso. Brigo por nada, quero meus direitos e etc. Mas acho que basicamente por isso, porque eu faço minha parte e procuro ter algum critério com as reclamações. reclamar por reclamar é usar do grito pra conseguir alguma coisa que nem sempre é a justa.
Como o "velhinho" que gritou pra encobrir sua falta de educação, ou como o cara que grita com o governo porque existe engarrafamento. Antes da gente gritar é bom ver a coisa de forma mais ampla, pra poder gritar, mas gritar certo.
Afinal, se é pra ser chato, vamos ser chatos inteligentes e corretos.
domingo, 15 de março de 2009
Meu sapateiro parte 2 (e não final)
- Nem adianta me olhar de cara feia kd minha mochila?
- Não é cara feia não é vergonha.
- Não devia nem perguntar, mas por que vc tá com vergonha?
- ... (me mostra o zíper)
- Vc nem pegou em minha mochila?
- Calma.
- Porra João, vc pode me deixar viajar?
- Eu tô lhe pegando é?
- É sério
- Espera uma hora aí que eu boto agora.
- Uma hora?
- É
- Vou embora, segunda feira eu pego essa merda.
- Olha o nome (rindo (eu tb diga-se de passagem))
...(vou saindo tentando fazer cara de revoltado)
- Ei
- O que é João?
- Bom fim de semana.
- Como sem mochila?
- Oxe, vc precisa de mochila pra ter um fim de semana bom é?
- Não, mas...
- Então. Vá lá.
- ...???
- Bom fim de semana.
- ...???
- Não é cara feia não é vergonha.
- Não devia nem perguntar, mas por que vc tá com vergonha?
- ... (me mostra o zíper)
- Vc nem pegou em minha mochila?
- Calma.
- Porra João, vc pode me deixar viajar?
- Eu tô lhe pegando é?
- É sério
- Espera uma hora aí que eu boto agora.
- Uma hora?
- É
- Vou embora, segunda feira eu pego essa merda.
- Olha o nome (rindo (eu tb diga-se de passagem))
...(vou saindo tentando fazer cara de revoltado)
- Ei
- O que é João?
- Bom fim de semana.
- Como sem mochila?
- Oxe, vc precisa de mochila pra ter um fim de semana bom é?
- Não, mas...
- Então. Vá lá.
- ...???
- Bom fim de semana.
- ...???
quinta-feira, 12 de março de 2009
Meu sapateiro
Sapateiro é uma coisa rara hoje em dia.
- João, trouxe uma mochila pra vc consertar o zíper
- R$ 15
- Tá caro
- R$ 13 e me pague logo que eu tô sem dinheiro pra comprar o zíper
- Só tenho R$ 10 aqui
- Dê cá
- Que dia eu pego?
- Amanhã.
-Valeu
.... (passado o prazo)....
- Pode voltar que ainda não tá pronta
- Boa tarde pra vc tb
- Boa
- Que foi que aconteceu, vc marcou pra hoje
- Aconteceu uma coisa, mas eu tô sem paciência pra te explicar
- Eu vou viajar amanhã
- Problema seu
-É sério
- Tô falando sério
- Tá certo, então que dia eu pego?
- Amanhã
- de manhã?
- É claro, eu sei que vc só viaja a tarde. Vai pra Itália?
- Itália? Fazer o que na Itália?
- Não é lá que os traveco vão pra ganhar dinheiro?
- ... ???
A baianidade as vezes me impressiona.
Na verdade João não é apenas um fila da puta, ele é um cara legal.
Amanhã vou lá tentar reaver minha mochila. Mas não. Eu não vou pra Itália.
- João, trouxe uma mochila pra vc consertar o zíper
- R$ 15
- Tá caro
- R$ 13 e me pague logo que eu tô sem dinheiro pra comprar o zíper
- Só tenho R$ 10 aqui
- Dê cá
- Que dia eu pego?
- Amanhã.
-Valeu
.... (passado o prazo)....
- Pode voltar que ainda não tá pronta
- Boa tarde pra vc tb
- Boa
- Que foi que aconteceu, vc marcou pra hoje
- Aconteceu uma coisa, mas eu tô sem paciência pra te explicar
- Eu vou viajar amanhã
- Problema seu
-É sério
- Tô falando sério
- Tá certo, então que dia eu pego?
- Amanhã
- de manhã?
- É claro, eu sei que vc só viaja a tarde. Vai pra Itália?
- Itália? Fazer o que na Itália?
- Não é lá que os traveco vão pra ganhar dinheiro?
- ... ???
A baianidade as vezes me impressiona.
Na verdade João não é apenas um fila da puta, ele é um cara legal.
Amanhã vou lá tentar reaver minha mochila. Mas não. Eu não vou pra Itália.
Meu PEP vai para...
Meu PEP (Prêmio Espírito de Porco) vai para Glória Pérez.
Não é justo o que ela incentivou Vera Fisher a fazer com a pele dela.
Não é justo convencer a globo a fazer reprise de novela de tarde e de noite.
Não é justo convencer as piriguetes de Salvador a usar aqueles banlangandãs na orelha sambando atrás do Psirico.
E Baruã gente? Não é justo.
Alguém tem que fazer alguma coisa.
Não é justo o que ela incentivou Vera Fisher a fazer com a pele dela.
Não é justo convencer a globo a fazer reprise de novela de tarde e de noite.
Não é justo convencer as piriguetes de Salvador a usar aqueles banlangandãs na orelha sambando atrás do Psirico.
E Baruã gente? Não é justo.
Alguém tem que fazer alguma coisa.
quarta-feira, 11 de março de 2009
Saudade e responsabilidade
Segunda Feira Cabeça me perguntou:
- E o Blog?
- Preciso voltar urgente, respondí. (mas não voltei)
Ontem falei com um amigo de Portugal pelo msn, no final ele me disse:
- Vou dar uma olhada no seu blog
- Tá mosqueado, (vergonha) desde o carnaval que não tenho tido tempo de escrever. (mais uma vez não escreví)
Hoje Jorginho manda uma mensagem:
- Saudade Man. (E eu finalmente tento escrever alguma coisa)
Não que Jorginho seja mais importante que ninguém, não mesmo. Ele é uma farsa, uma boa farsa, mas uma farsa.
O fato é que novamente fui engolido por um turbilhão de modificações em minha vida. Elas começam com um pedido de demissão, passam por milhares de incertezas e desembocam sei lá onde.
Tô restruturando tudo profissionalmente por aqui. Não tá sendo nada fácil, nem suave, mas o processo de dominação do mundo passa por coisas assim, vcs sabem.
Juro que ao tempo vcs vão saber de tudo. Por hora.
Não me abandonem como eu vos abandonei.
- E o Blog?
- Preciso voltar urgente, respondí. (mas não voltei)
Ontem falei com um amigo de Portugal pelo msn, no final ele me disse:
- Vou dar uma olhada no seu blog
- Tá mosqueado, (vergonha) desde o carnaval que não tenho tido tempo de escrever. (mais uma vez não escreví)
Hoje Jorginho manda uma mensagem:
- Saudade Man. (E eu finalmente tento escrever alguma coisa)
Não que Jorginho seja mais importante que ninguém, não mesmo. Ele é uma farsa, uma boa farsa, mas uma farsa.
O fato é que novamente fui engolido por um turbilhão de modificações em minha vida. Elas começam com um pedido de demissão, passam por milhares de incertezas e desembocam sei lá onde.
Tô restruturando tudo profissionalmente por aqui. Não tá sendo nada fácil, nem suave, mas o processo de dominação do mundo passa por coisas assim, vcs sabem.
Juro que ao tempo vcs vão saber de tudo. Por hora.
Não me abandonem como eu vos abandonei.
quinta-feira, 5 de março de 2009
quarta-feira, 4 de março de 2009
Eu não queria dizer mas...
Eu peguei Dalila.
Quem não sabe quem (ou o que) é Dalila provavelmente não mora na Bahia, no Brasil, ou mesmo pode estar agora nos observando de algum lugar do céu pronto pra iniciar o seu processo dominação do planeta.
Dalila, além da fatídica música de Ivete Sangalo eleita a campeã do carnaval 2009, também foi o nome dado, esse ano, a já tradicional virose de quarta feira de cinzas. Virose mesmo, não ressaca. Falo daquela vitamina de vírus que vem nos narizes imensos dos gringos de todas as partes do mundo.
Ela se foi, deixando para trás algumas lantejoulas, fiapos de rabo de gato, pedaços de vidro cortado em quadrados pequenos, anéis de lata de cerveja e a nítida sensação de que ningém mais vai dar importância a nada, que por ventura, eu escreva sobre o carnaval, afinal, o ano começou.
Deixemos pois o carnaval de lado e voltemos aos nossos corriqueiros momentos de devaneios sem sentido e até eles, no pique de recuperação pós Dalila.
Bj a todos e assim que a sensação infinita de cansaço também se for eu volto.
Quem não sabe quem (ou o que) é Dalila provavelmente não mora na Bahia, no Brasil, ou mesmo pode estar agora nos observando de algum lugar do céu pronto pra iniciar o seu processo dominação do planeta.
Dalila, além da fatídica música de Ivete Sangalo eleita a campeã do carnaval 2009, também foi o nome dado, esse ano, a já tradicional virose de quarta feira de cinzas. Virose mesmo, não ressaca. Falo daquela vitamina de vírus que vem nos narizes imensos dos gringos de todas as partes do mundo.
Ela se foi, deixando para trás algumas lantejoulas, fiapos de rabo de gato, pedaços de vidro cortado em quadrados pequenos, anéis de lata de cerveja e a nítida sensação de que ningém mais vai dar importância a nada, que por ventura, eu escreva sobre o carnaval, afinal, o ano começou.
Deixemos pois o carnaval de lado e voltemos aos nossos corriqueiros momentos de devaneios sem sentido e até eles, no pique de recuperação pós Dalila.
Bj a todos e assim que a sensação infinita de cansaço também se for eu volto.
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segunda-feira, 2 de março de 2009
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