sexta-feira, 30 de julho de 2010

Outra coisa que curto é fotografia.

Principalmente de celular. E não é só por que não tenho uma máquina bacanuda.
Gosto de fotos de celular porque no cotidiano, a menos que vc seja um fotógrafo profissional, é mais fácil estar com o celular à mão do que uma máquina fotográfica. Por isso, gosto sempre de ter um celular com uma câmera legal.

Essas são ainda de um nokia legalzinho que eu tinha.

São João de Chinês

Chega de dedada

Precisa de Legenda?

Essa tem historinha...

Estava eu procurando uma pickup pra trocar no meu golzinho, quando de longe ví essa preciosidade.

Era um lugar gande, com várias lojas. Me aproximei por um lado em que não existia a possibilidade de ver o fiat.
Estava indo no dado pátio por uma Strada branca com capota marítima quando fui abordado pelo vendedor:

- Posso ajudar?
E na hora veio a sacaneação.
- Pode sim. Eu tô procurando um fiat 147;
- Como?
- Azul de preferência.
Eu nunca ví o olho de um vendedor brilhar daquele jeito.
- Cara, venha ver esse carro aqui...
Quando eu cheguei na frente do carro. Me debrucei no capô e comecei a balbuciar coisas ininteligíveis sob uma cara de espanto tão grande, que o olho do vendedor ficou cheio de água. Me lembrei muito do gato de botas de Shrek.
Ele deve ter pensado que minha tinha me parido naquele carro, ou que meu pai tinha dado carona ao papa João Paulo II no fiatzinho azul.

No final foi difícil, mas eu confessei pra ele que era brincadeira e que eu queria ver a Strada.
A pickup, claro, era 3 vezes mais cara, mas ele perderia o dia mesmo que tivesse ganho a comissão.
Foi triste ver ele fazer cálculos pra saber quanto custava a Strada em 60 vezes.

Depois posto outras. Tenho várias como essa.

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Contextualizando

Meu blog perdeu um pouquinho o rumo.

Começou falando sobre os bastidores das produções em que eu trabalhei, alternou com textos que eu julgava engraçados e cheguou ao desprezível estílo bloguinho de notícias, em que se sabe o que está acontecendo com a vida do dono.
Como se o dono fosse um ex bbb e alguém estivesse disposto a saber, por exemplo, que ele pulou de emprego em emprego nos últimos dois anos até decidir que estava cheio disso.

O problema é que eu não sei falar/escrever nada sem contextualizar.

Quando montei o blog e comecei a escrever, minha vida era produção. Mudei um pouco a linha de trabalho, mas ainda nesse ramo. Mais tarde comecei a trabalhar no que se pode denominar trabalho formal, como adminstrador de qualidade e aí sim me perdí todo e não deixei apenas de escrever, mas de viver com aquele tesão que me é característico.

Contextualizando pois, não aguentei mesmo me sentir um burocratinha de merda usando calça social e escondendo meus brincos e larguei tudo pra fazer alguma coisa que eu gosto de fazer. Lidar com gente, movimentar as coisas, festejar.
Assim, percebí que em Nazaré, cidadezinha do interior baiano onde estou, está faltando uma casa classe média, barzinho/restaurante. Casou. É comigo. Toca aqui que eu faço o gol.

Daí que eu já fechei um lugar (fantástico diga-se de passagem), começo a reforma na segunda próxima e já comecei a comprar as louças da nova empreitada.

Eu tô muito, muito confiante, mas esse post não é pra dar notícias.
É pra contextualizar. Principalmente o que por ventura eu escreva daqui pra frente.

Quem me conhece e até algum de vcs que me lêm há algum tempo, sabe que essa não é minha primeira aventura pelo mundo gastronômico. Há a TáNaMão, alguns eventos nessa linha, além de minha paixão incondicional por uma boa grelha.

Assim, não se surpreendam quando naquela passadinha pelo blog vírem uma receitinha, ou uma dica de como cozinhar um peixe sem ficar seco. É que minha vida é assim mesmo, como Moska diria: Um móbile no furacão.

Mas fiquem tranquilos aqueles que acham que uma vida segura não deve ser assim. Um dia em acalmo essa alma minha, me aquieto, fecho os olhos e descanso em paz.

Sem mais, subscrevo.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Crianças e cachorros

Eu sempre tive cachorros.
Geralmente cadelas (isso não é um trocadilho idiota ok?)
Minha primeira foi uma pastor alemão ou pastora alemão, ou pastora alemã sei lá. Chamada Sherne. Foi uma homenagem de meu tio a uma plataforma da petrobrás. ???.

De lá pra cá, tivemos shakiras e babys, hoje temos kiko, kika, dóris, kate e alguns agregados. O mais novo é um labrador sem nome ainda e o penúltimo é um dos motivos do post.

Minha mãe entrega o cachorrinho bebê ao meu sobrinho e diz:
- João, seu presente. Um cachorrinho vc gostou?
Ele respondeu alguma coisa desconexa que queria dizer sim.
- Como é que vc vai chamar ele?
- Calçolão.
Sem pestanejar, parecia que ele tinha esse nome na cabeça desde que nasceu esperando só a oportunidade de colocar em alguma coisa.
- Como?
- Calçolão.
- E isso é nome de cachorro menino?
- É
O carinha tem 4 anos. Pra ele a coisa mais simples do mundo é colocar nomes. Sabendo disso, minha mãe pediu, na verdade implorou pra que ele colocasse outro nome no cachorro, o que ele fez de bate pronto. Ted, mas era tarde de mais. A maioria da casa toda já chama ele de calçolão.

Há pouco tempo, fomos levar kiko, um poodle com problemas respiratórios, para o hospital. Estávamos na sala de espera, quando entra uma cachorrinha, também poodle, toda enfeitada. Lacinhos combinando com a coleira, tosa em dia toda fru fru.
Ao menor descuido da dona, a cachorra tenta comer uma revista que estava ao lado e a autoridade de quem puxava a coleira precisou se manifestar:
- Tobias, pare com isso.
- Hã? Como é o nome? Isso não é cadela não? A platéia gritou.

- Calma, eu explico. Gritou a dondoca.
- É cadela sim. O nome dela é Sheila. O problema é que os meninos lá de casa só chamam ela de Tobias, aí tem hora que ela só responde por Tobias.

Gargalhada geral passada. Todo mundo entendeu que criança é foda. Daí eu fico imaginando quanta gente tem esse tipo de história por aí. Já pensou um blog: "Os nomes que as crianças dão"
Talvez quando Cecília nascer eu faça.

Com certeza vai ser melhor e mais visitado que esse.

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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Lília e os neologismos

Segundo o Aurélio neologismo é: s.m. Palavra nova, ou nova acepção de uma palavra já existente na língua./Neologia.

Eu, então na qualidade de analista da nova língua portuguesa, me debrucei sobre essa descrição na esperança de entender, sem sucesso, a seguinte passagem:

-Tô de ripuge.

Não entendeu?

Nem eu.

Contextualizo pois, para que tentemos entender em conjunto:

Estávamos reunidos jogando palitinho, uma de nossas distrações culturais preferidas, quando:
- Joga Lília;
- Não.
- É sua vez miséra;
-Tô de ripuge.
- Hã???
- Ripuge, tô de ripuge.
- Lília, sério, que porra é o Ripuge?

- Ripuge é uma sensação, não uma porra física. Não é o que é. Ripuge é um estado, tipo estar de Ripuge entendeu?
- Háááá, não.
- Quando a pessoa está de Ripuge, ela está ripugenta entendeu?
- Tô começando (na esperança de que ela nunca mais parasse de explicar. Naquele momento eu entrava em processo de falecimento por risada gratuita).
- Então, continuando, estar de ripuge, ou estar ripugenta é quando vc tá assim, como se nada tivesse bom, vc deita, encosta e fica de ripuge entendeu?

-Não, mas fazendo de conta que eu entendí, não já existe alguma palavra que espresse isso não? Chateada, entediada, preguiçosa sei lá.
- Nãããããããããão. Eu não tô entediada, tô de ripuge é diferente.
- Tipo quando vc tá lebrenta. Não tem palavra pra lebrenta.
- Lebrenta Lília?
- Isso, lebrenta é quando vc tá mal arrumada, ou suja e alguém lhe chama pra ir a algum lugar. Você nega e diz: - Eu não vou porque eu tô lebrenta. Entendeu?
- Ô, desarrumada não serve?
- Nãããããããããão. Lebrenta é lebrenta.

- Hááááááááá

No final ela jogou, ganhou, perdeu e até deixou de assistir Eclipse por causa da gente. Na verdade ela apostou que no final da noite ia rolar uma pizza, mas valeu assim mesmo.

O que me importa porém, não é estar de ripuge, nem mesmo estar lebrento. O que me importa mesmo é estar longe quando ela inventar outra. Isso me deixa de ripuge.

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sábado, 3 de julho de 2010

A música

São 5:00 h de uma manhã de sábado chuvosa.


Levei uma queda da escada ontem e meu cotovelo dói, dificulta escrever, mas mesmo assim, não vejo outra coisa a fazer.


São tantas coisas a dizer a fazer e o tempo parece tão pouco.


Começou assim o esboço de uma música que eu pensei ser capaz de fazer.


As vezes tenho certeza que eu consigo escrever bem. Que eu consigo continuar meu livro de onde parei há meses, mas simplesmente não é tão simples.


O blog me acalma porque é uma página só e por mais linhas que eu venha a fazer, o começo e o fim estão logo ali.


Acho que o difícil da vida é isso, separar o começo do fim.


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sexta-feira, 2 de julho de 2010

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Matando duas saudades

Antigamente existia um blog chamado: Diário da Criação.
Era um blog bem bacana que falava de propaganda e tal.
Eu tenho passado muito tempo sem escrever, vcs sabem e tal tb.

Daí, eu pensei em matar duas saudades. Escrever e sobre propaganda. Algumas que estão rolando atualmente pra ser mais exato (bossalmente achando que eu falo coisas tão legais quanto o F.P. do Diário). Assim, vcs fingem que estão lendo um bom blog sobre propaganda, mas na verdade lêm um blog bem meia boca que fala de tudo e de nada. Avante.

Eu não estudei publicidade, mas propaganda pra mim é boa ou não é. Cumpre o papel ou não cumpre e decididamente aquela propaganda da Hyundai não é boa, a menos que o papel dela seja a gente dizer:
- Quem vai dançar essa maluqice?
- Tchá, tchá ? Que porra é Tchá, tchá?
Não acredito que ela tenha cumprido nem um bom papel, nem papel nenhum.

E a da Odonto System?



Essa é tão ridícula que não dá nem vontade de comentar.
Que diabo eles querem dizer? "dar risada e rir"?
O cantor tem a voz de Carlinhos Brown. Se for, que erro.

Hoje entrou uma nova, que diz mais ou menos assim:
- 4 cds que todo mundo vai querer.
E passa uma propaganda de 4 cantores gospel, ou de música de crente, como vc quiser.
Nada a ver com religião, mas eu não quero nenhum desses cds e acho que propaganda que fala por mim é uma merda e me irrita.

No entanto, nada me irrita mais do que o torpedão. Tá, eu sei que o torpedão não é propaganda e que broca nos resultados, mas Faustão todo dia na TV e Cissa Guimarães me chamando de "Gentem", não tem quem aguente. Eu já mandei mentalmente eles dois tomarem tanto no cu, que se desse certo, eles não tinham mais nem bunda (eu também achei esse final baixo astral e desnecessário, mas tô sem rítmo e não consegui pensar em algo melhor).

Espero ter saciado a fome bloguística de vcs e ao tempo, ter dado meu importante papel para o crescimento das ciências publicitárias.

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...


Depois de ter lido essa bosta aí em baixo eu pensei...
Não.
Tem muito mais coisas engraçadas e divertidas pra falar da copa.
Daí resolví escrever um pouquinho mais de besteira.

Besteiras como pintar a rua.
Tem coisa mais engraçada do que pintura de bandeira do Brasil em canto de rua?
Se fosse só bandeira já seria engraçado, mas como toda copa tem um mote, essa da Africa tem girafa pintada em tudo que é muro.
Se o Brasil ganha (e se a final for contra a Argentina TOMARA que ganhe) é uma alegria. A gente passa e olha a girafinha torta lá e lembra daquela cachaça monstra. Uma delícia.
Mas se perde... A gente passa, e dá vontade de cagar na mão e passar a merda na parede pra esquecer.

As roupas.
Gente, verde com amarelo só combina na bandeira. Em mais lugar nenhum.
Logo, uma camisa verde com bolinhas amarelas não pode ser considerada vestível.
Tanto que o padrão principal da seleção é amarelo e azul. Verde com azul tb não dá certo.

Não trabalhar.
Essa semana mesmo, o brasileiro trabalhou de terça a quinta. Não venha me dizer que um jogo 11:00 h da manhã deixa alguém trabalhar o resto do dia. Mentira pura, a galera passa o dia todo falando dos gols e do que o juiz não marcou e fudeu, lá se foi o dia.

Bolão
Alguém já ouviu falar de alguém que ganhe dinheiro de verdade adivinhando o futuro? Não alguém como Mãe Diná, ou Walter Mercado, falo de dinheiro de verdade. Tipo eu no 3x1 do Brasil.
Bolão é uma onda. O cara torce pro Brasil, mas Luiz Fabiano não pode fazer o primeiro gol por causa do bolão em que ele apostou que seria kaká. Sabe que 2x0 nas eliminatórias é importante por causa do saldo de gol, mas torce prum golzinho contra no final pra ganhar o placar.

E deve ter muitas outras coisas legais dependendo do lugar globo onde vc está. Portanto deixa de viadagem e vê se come água amanhã logo cêdo pra dar sorte pro Brasil.

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A copa e o nacionalismo

Eu não gosto de futebol.
Não bato baba aos domingos, nem assisto aquele futebolzinho dia de quarta feira na globo.

Mas adoro copa do mundo.

Porque? Simples:

É divertido e barato.

É divertido ver todo mundo torcendo pro mesmo time, fazendo bolão e discutindo se foi ou não impedimento. Mesmo sem saber direito o que é impedimento.

É barato porque em qualquer lugar que vc esteja tem alguém assistindo o jogo e disposto a beber com vc. Cerveja quase sempre, ou qualquer outra coisa.

Eu sou um chato pra tudo e tenho certeza que um dia eu vou enjoar até da copa e vou ser um velho resmungão que fica enchedo o saco de todo mundo reppetindo:
- Vcs ficam aí torcendo, enquanto esses viados enchem a bunda de dinheiro.
e os mais novos vão resmungar tb.
- Que velho chato da porra, de quem foi a idéia de vir assistir aqui?
Até lá, vou curtindo e torcendo e me retando quando vejo um fila da puta na rua com a camisa da argentina.
Eu nunca fui em Buenos Aires, mas um dia vou, só pra levar 5 camisas da seleção e só usar isso.

No mais, a todos, a velha dica:
São João acabou, mas a batalha está apenas no meio. Portanto, não tenham pena de seus fígados porque mais cedo ou mais tarde eles não vão ter pena de vcs.

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