quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Natal em doses homeopáticas
Diante de mim mensagens de Natal e de Ano Novo. Gostaria de ressaltar: Caros amigos, vocês não precisam gastar seu tempo com isso. Não precisam encher meus e-mails com isso.
Sei que vcs desjam me ver feliz todas as noites e não apenas no Natal.
Sei que me desejam sucesso sempre e não apenas a partir do dia 1º de Janeiro.
Sendo assim, comecem agora a comer e trocar presentes, porque foi pra isso que inventaram o Natal. E liguem, mandem mesagens, entrem em contato o ano todo, sempre, diluam todo esse carinho em doses um pouco mais do que homeopáticas e todos seremos muito mais felizes.
Bom feriado a todos.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Ressaca é doença?
- Doente de que Pablo?
- Tô de ressaca.
- e desde quando ressaca é doença?
- Cabeça, qual é o contrário de doente?
- Saudável.
- Eu tô saudável por um acaso?
- Hummm, não.
- Então obviamente eu tô doente.
- Vc é um descarado sem limite.
(cabeça não sabe nada sobre enfermidades)
Ressaca é bom
Estou passando por uma ressaca jubártica, digna de quarta feira de cinzas. Motivo: Projeto verão (beber todos os dias até chegar o inverno).
estava tudo indo bem, até esse fim de semana, quando esqueci que não adianta querer antecipar as quantidades e passei um pouco dos limites. Foram sessões de 8, 10 horas de ataque maciço ao meu já castigado organismo.
Comecei a escrever isso mais ou menos as 9:00 e ainda não saiu nada porque a minha cabeça também está seriamente castigada (espero que ela um dia volte ao normal).
Na verdade o que eu quero dizer é simples: Ressaca é bom (pelo menos pra mim) porque significa que vc tem amigos e se divertiu. Ou seja, por trás de todo gosto de cabo de guarda chuva tem sempre uma boa lembrança.
A não ser é claro, que vc seja um maníaco depressivo, que bebe pra curar as merdas da vida. não é o meu caso. Por isso reafirmo Ressaca é bom.
Mas é foda...
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Queria...
Queria estar sentado em Barra-Grande, Itaparica, Bahia, Brasil, de frente pra uma mesa repleta de cascos vazios e cercado por amigos tão idiotas quanto eu;
Queria estar vestido com minha indefectível sunga colorida, meu chapéu azul, meus óculos e as armas de Jorge;
Queria estar jogando dominó, imagem e ação, ou qualquer outro jogo em que fosse possível sacanear os adversários.
Queriar estar me intoxicando de carne bovina mal assada e cerveja ao som de Bob Marley.
Não queria estar aqui. Queria estar lá.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
1.400 palavras sobre a música baiana
O médico vê uma pessoa, que pra o leigo está normal, mas percebe que ela tem um problema na “para-tireóide esquerda” (se é que existe e seja lá o que for isso). O publicitário dirige olhando outdoors, enquanto ouve mais uma propaganda no rádio e pensa, como alguém pagou pra fazer aquela musiquinha ridícula. O mecânico pega uma carona e inconscientemente reflete sobre a limpeza do bico de injeção, ou do carburador que o carro do amigo precisa fazer. É mais forte do que a gente.
Meu trabalho é estar atento a quem está acontecendo, ou tem potencial pra acontecer, dentro da música. Infelizmente eu ainda não posso influir nisso, mas posso me aproveitar.
Assim, escuto música, quase que durante todo o tempo em que estou acordado e como moro na Bahia, sou inundado por música baiana.
Pra falar a verdade eu gosto de música baiana. Me faz bem, me faz lembrar do carnaval, da praia, do sol e de toda a baianidade que vcs já sabem. Gosto. Tanto, que analiso. Acho o axé (nunca axé music, nunca) muito rico, cheio de grandes artistas e capaz de produzir tanto coisas fantásticas, quanto... Deixa pra lá.
Goste quem gostar, Ivete é um talento. O carisma de Bel é impressionante. A qualidade musical da Timbalada é imbatível. Brown e sua cabeça sem limites pra inventar, harmonia do Samba, Banda Eva e outros projetos até com menos expressão, nos fazem ver, que existe na Bahia, como em qualquer lugar do mundo, uma tendência natural do sucesso estar do lado de quem tem qualidade. Qualquer que seja ela. Nessa pequena lista, por exemplo, com exceção do Chiclete as bandas são uma obra prima.
Por outro lado, aqui também como em qualquer lugar, se sabe dar cartaz a verdadeiras obscenidades culturais. O pagode de duplo sentido, o arrocha e até o odioso funk carioca conseguem se fazer por aqui.
E o que a Bahia tem de especial ou diferente?
A capacidade de misturar, de inovar e de acrescentar elementos percussivos extraterrestres pra deixar tudo mais interessante. Pra nossa alegria e nosso desespero. Porque ao mesmo tempo em que isso serve pra melhorar o que é bom, serve para complicar ainda mais o que a gente, até então, pensava não podia piorar.
Partindo para uma análise mais profunda sobre o caso, acredito que Saulo Fernandes foi a última coisa boa que a Bahia produziu (do zero) desde a Timbalada. O resto foi tudo uma grande mistureba. Por isso, Raras exceções a parte, o cenário musical da Bahia há um bom tempo se resume a 8 forças:
1. As bandinhas aspirantes a Asa de Águia e a Chiclete, que enchem os cofres das Rádios com Jabás;
2. As imitadoras de Ivete Sangalo;
3. Os dinossauros poderosos, que usam seu poder de dominação pra impor o que quer que seja;
4. Os dinossauros decadentes, com ainda alguma influência;
5. Os Blocos Afros;
6. O Pagode;
7. As misturas indecorosas e
8. Finalmente o que é bom pela inspiração e ou pela preocupação com a qualidade.
Vou aqui tentar localizar vcs nesse emaranhado de sons, nomes e intenções bem como fazer minhas apostas pro carnaval 2009:
1. As aspirantes: minha aposta é a Via Circular, apesar do cabelinho ridículo do cantor. Bué da Fixe tem um nome suficientemente ruim pra aparecer (lembrem-se de Chiclete com banana), mas começou muito em cima do verão, por isso, mesmo com a chancela da Caco de Telha, não acredito que vá muito longe esse ano. Tem também a cadeia parafina, mas é muito cópia do Asa de Águia e a história mostra que cópia demais não vinga. Que o diga os milhares de chicletes que aparecem e morrem todos os anos. Tá bom, vou lembrar duas: Nairê e Patchanka (lembra?)
2. As Ivetes: Claudinha Leite conseguiu e agora tem até imitadoras, mas a minha aposta esse ano é a Voa Dois (Katê, pra ser mais exato) que ganhou revelação carnaval passado e tem uma bandinha boa, ta vinculada a alguns blocos no carnaval e provavelmente vai continuar na mídia.
3. Os dinossauros: Chiclete com as mesmas músicas de sempre sobre o “ser camaleão”, ou Ivete com uma música sem começo, meio ou fim, mas com um balanço capaz de se firmar como música do carnaval. Eu acredito em duendes e no Asa de Águia. Acredito que eles vão colocar, até o carnaval, uma música com o mínimo de letra e o máximo de gritinhos a lá Durval, não acredito que ele vá fazer trabalho algum em cima de uma baladinha horrível cantada com Ivete. Durval como eu, vai lembrar que o Psirico ganhou o ano passado então, tudo pode acontecer.
4. Os decadentes: Esses são complicados, tanto que minha aposta é pra o que vai conseguir sangrar mais antes de cair: Netinho. Que é aquilo? Me senti na Ilha de Itaparica no carnaval de 83. Não é meio lambada? Beijo na ponta da orelha é bom? A impressão que eu tive é que ele fez essa música antes de gravar Mila, achou ruim na época, mas como tá sem nada na mão, desencavou essa pérola. Deprimente. E depois do retorno do Jedi Ricardo Chaves, eis que surge: Viviane Tripodi, com os ensaios da Gata. Tô procurando há um mês alguém que conheça alguém, que conheça alguém, que tenha ido, mas ainda não achei. Se lembra de Viviane? Era uma menininha que cantava no Trio do pai (Tripodão), mas se não lembrar não ligue, é da velha guarda mesmo.
5. Os Afros: O Olodum, mais profundamente Neguinho do samba e sua galera, inventaram a base disso tudo que a gente convencionou chamar de axé. Portanto ainda é deles a supremacia. O Ilê cresceu, era o anti-Internacionais do passado, hoje têm uma força incrível e conseguem unir turistas e soteropolitanos no mesmo coro, coisas ditas impossíveis.
6. Pagode: Esse setor em especial, se divide em duas partes distintas. São elas: O Harmonia do Samba e o resto. O resto esse ano será representado pelos grupos samba-samba, samba-gueto, guetho-guetho, dança e samba, quebra e samba, quebra e sacaneia, psirico e outros. Minha aposta fica com o Parangolé, que perdeu Bambam (que pena )e o Rapper americano branco (que bom pra eles), mas tem um trabalho percussivo interessante. Falar sobre o pagode baiano, e não expressar que eu considero o Psirico a pior coisa que já surgiu na Bahia desde rala o pinto, seria perda de oportunidade. Portanto, solenemente: Eu considero o Psirico a pior coisa que já surgiu na Bahia desde rala o pinto. Assim como acho que o Harmonia do samba não deveria ser considerado pagode. É uma carga muito negativa pra uma banda tão boa.
7. As misturas: Pago-Funk, Forró-Góde e outros, são exemplos desse mercado, mas o grande filão dele é o arrocha, que não é nada mais que uma mistura de Seresta mais rapidinha com o suingue do pagode. Logo, caiu como uma pitu-cola no gosto da baixastralizada baiana. Realmente um achado. Acho que tão fora do carnaval esse ano,
8. O que é bom: Felizmente eu tb posso citar muitos aqui e por isso vou ficar com mais de um: Vou com A Timbalada que pra mim é o melhor projeto da Bahia. E a prova disso é que entra e saí cantor de peso, mas o sucesso da banda se repete todo o ano. Vou com a banda Eva também, que teve a capacidade anormal de se reinventar, e depois de uma passagem desastrosa de Emanuele Araújo, conseguiu chegar a Saulo, que como falei ,foi a última grande novidade boa da Bahia. E vou facilmente citar Jau (Jauperi), que saindo do Vixe-Mainha, acabou com o que seria por certo uma das grandes forças da música baiana, mas tá engatinhando uma puta carreira bacana fora do pacote pronto, jabá, bloco, carnaval.
E assim, meninos e meninas, entrego-os ao verão baiano, ao carnaval e a todas as manifestações culturais que serão, de uma forma ou de outra, regidas por esses “orixás da música”. Boa sorte, curtam e lembrem-se que:
Quando me chamarem pra essas celebrações, não tenham pena do meu fígado porque eu não teria pena do de vocês.
Postar é preciso
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Comentários Legais
Uma em especial, me fez procurar o blog dele pra deixar uma mensagem, pra poupar de vcs esse fardo, a mensagem que eu postei foi a seguinte:
"Oi Léo. Postei seus "blogs" lá no Só os Chatos Sobrevivem.
Vc participou de alguma forma na campanha do Piedade?
Como eu acho que sim. Me responda: Esses pinguins seus vêm sempre aqui no natal?
Será que irritei a classe dos publicitários?
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Natal é uma festa de mau gosto e anti ecológica.
Eu não conheço coisa mais sem graça e descontextualizada que o natal. Eu desprezo o natal. Tanto, que prometi pra mim mesmo não tecer comentários sobre ele este ano, mesmo sendo estuprado pela quantidade de propaganda que rola em dezembro.
E assim fiz. Passei bem pelos enfeites natalinos que minha adorada esposa insiste em todo o ano espalhar pela casa (ela é tão doente que acabamos de nos mudar e advinha qual foi o primeiro “eletro-doméstico” a ser ligado? A árvore de natal), pulei por sobre os bregas cartões natalinos, me esquivei do insuportável e aspirante a eterno CD de natal de Simone e até bati de frente, mas venci os filmes de natal da globo, como um natal muito muito louco, que é como Roberto Carlos, pelo menos uma vez por ano passa.
Estava indo bem em ignorar o natal, mas decididamente não deu pra agüentar a dança do pinguim. Fiquei pasmo, estupefato, paralisado, horrorizado e finalmente deprimido. Mais uma vez o natal conseguiu me deprimir.
O caso é o seguinte: Um grande shopping de Salvador resolveu de forma brilhantemente estúpida que a campanha de natal desse ano seria a “dança do pinguim”. Quem se deixasse filmar fazendo a tal dança, ensinada por 3 pinguins animados, além de ter seus 30 segundos de fama, ganharia qualquer espécie de desconto. E claro, milhares de imbecis fizeram isso. Agora quem compra acima de certo valor ganha um pinguim de pelúcia. Acredite, um pinguim de pelúcia
Muito mais do que isso, brasileiro tem mania de importar cultura gringa e baiano parece gostar ainda mais. Nada contra conhecer , admirar e até usar uma outra cultura como inspiração. Isso seria prova de criatividade, mas quando vc pega uma festa como o natal, importa sem critérios e faz dela uma das festas mais importantes do calendário do país, a coisa deixa de ser um problema de moda e passa a ser um problema de cabeça.
Provas:
Nas decorações: Enormes pinheiros, neve artificial, trenós, renas, mini-lâmpadas e um veado velho vestido com uma roupinha de puta mau gosto feita de cetim vermelho brilhante porque se fosse feita com o tecido gringo mataria o pobre débil mental em segundos.
Na ceia: Peru, tender, panetone, nozes, avelãs, tâmaras e outros frutos obscuros oriundos de árvores secretas.
No aparelho de som: Além do onipresente CD de Simone, concertos de harpa, odes ao bom velhinho e Dingo-Bells cantados por corais de toda espécie e até por Frank Sinatra para os mais sofisticados.
Eu não consigo conceber coisa de mais mau gosto. Por isso, fica aqui a minha parte pra tornar esse feriado um pouco mais coerente:
Soluções:
A Bahia é quente, vcs sabem. Por isso não neva, e a menos que aconteça um cataclismo de proporção global não vai nevar nunca. A gente não precisa, portanto, de neve, boneco de neve, roupas de neve, trenós, pinheirinhos ou pinguins nas nossas decorações.
Aliás NA BAHIA NÃO TEM PINGUIM, a última vez que um pinguim serelepe, se perdeu no caminho para o Estreito de Magalhães e parou por aqui, virou moqueca por um desavisado no Rio Vermelho. Alguém precisa, portanto, fazer isso chegar aos ouvidos dos animais que criaram a campanha do Shopping Piedade.
Papai Noel não existe. A figura que conhecemos hoje foi uma adaptação do cartum de Thomas Nest feito pela Coca-Cola nos anos 30 e por isso usa vermelho. Abaixo, portanto, ao pedófilo gordo e mal vestido.
Devido a crise internacional as importações ficaram mais caras e desaconselháveis. Parem, portanto, de importar os grãos obscuros do natal e os substituam por coisas que a gente sabe de onde vêm.
Ninguém na Bahia ou no Brasil sequer viu uma rena. Na verdade a gente sequer sabe a que espécie animal pertence uma rena. Rena é canino? Bovino? Alevino? Alguém sabe? Parem de abusar, portanto, deste animal.
Ninguém suporta músicas de natal, ninguém sabe tocar harpa, coral é um saco. Matem, portanto, Simone e queimem seu disco de natal.
Por último, como se não bastasse todo esse mau gosto, ainda colocaram na cabeça das pessoas que o natal não existe sem milhares de mini lâmpadas. Elas, por conseguinte, consomem uma quantidade de energia extra, em um único natal, capaz de alimentar Paris pelo resto da vida. Parem, portanto, de fazer decorações de gosto duvidoso, como a árvore azul que fica na praça do Iguatemi. Parem.
E assim, teremos todos um feliz feriado, onde os religiosos rezam pelo nascimento de Jesus, apesar de todos os estudiosos dizerem que essa data é mais uma adaptação da igreja católica, enquanto nós, bebemos e comemoramos com nossos entes queridos mais um ano que se encerra, afinal réveillon é água dura e ninguém passa com a família.
Boas Festas; Feliz Natal; Prospero Ano Novo e blá, blá, blá, blá.
Muito tempo sem escrever
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
100 posts
e besteira, muita besteira... Eis que chegamos aos 100 posts.
Valeu!!!
Um desastre.
Um verdadeiro fracasso.
Ninguém quis me defender (além de Laíse) e eu me pergunto: O que aconteceu?
Será que cabeça venceu?
Será que meus leitores concordam que promoções são meios escusos, sujos e porcos para atrair leitores? não sei.
Em todo o caso, os ingressos que eu tinha pros ensaios da Negra Cor e do Motumbá não vou mais colocar em promoção. É uma pena. Tava começando a me divertir.
Quase no limite
Eu tenho ensaio de Jau hoje e estou de mudança.
Relatório inicial: eu tô estressado, suado, minha coluna começa a mostrar que uma pessoa sedentária com 32 anos é uma pessoa velha e eu preciso arranjar uma quantidade de dinheiro faraônica pra terminar tudo até amanhã.
No momento, eu precisaria estar em 4 lugares diferentes: Na produtora, no local do evento, na casa que está sendo montada e na casa que está sendo desmontada. Entretanto, estou do outro lado de Salvador na Paralela (um quinto lugar).
Meu telefone não para e eu quero beber.
Tá foda.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Já saiu um par.
Promoções de verão
Eu não concordo. E por achar que vcs também não, essa semana, vou oferecer 4 pares de ingressos para o ensaio de Jau dessa semana, com participação de Margareth Menezes e Luiz Miranda do 7 conto, aos primeiros que mais veementemente me defenderem destas acusações no blog dela. O endereço é:
http://luzesdamadrugada.blogspot.com/
Vamos ver o que ela vai achar agora.
Tá valendo.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Dúvidas, cervejas e o tal do calor.
- Venha k velho eu sentindo um calor da porra e vc escreve um post todo baianidade nagô? Que raiva.
- É
- Vc se emociona mesmo?
- Me emociono sim. É verdade.
- Olha aquilo alí | (abaixo a descrição do "alí") | você não se emociona com uma imagem dessa?
Estávamos na Pedra Furada, quase todo soteropolitano conhece, mas se existe algum que ainda não pegou o caminho da Colina Sagrada e quebrou a esquerda pra comer um fruto do mar na Pedra Furada, tem que ir. Cervejinha Gelada, um peixinho frito e uma imagem fotográfica: 3 crianças brincando no mar enquanto o sol começava a cair. Poesia pura.
- Não. Acho bonito, mas só.
- Vc já foi pra algum ensaio esse ano?
- Não
- Deve ser isso. Quinta a gente vai pro de Jau.
- Certo... Vamo tomar outra lá na Ribeira?
- Vamo.
Jorge... vou colocar aqui um cometário. Espero que ajude vc a entender melhor:
- Nany disse...
Compreendo essa sua " febre de Salvador " !Quando pisei nesta terra pela primeira vez senti um calor incontrolável, mas não falo da temperatura e sim dessa energia linda que contagia quem pisa por aqui, dessa cor que ganhamos quando assumimos que " somos do mundo do carnaval, somos da Bahia " !
Também me emociono muito ao escutar essa música .. dá um friozinho na barriga só de lembrar que hoje vivo nesta terra de gente colorida !
Grande abraço,
de uma nova admiradora do blog .
Tá vendo meu filho? É isso que eu quero dizer.
Obrigado Nany pela sua ajuda.
sábado, 29 de novembro de 2008
Em primeira mão
Vai rolar promoção.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
O verão é lânguido, quente, doce e húmido.
"We are the world of carnaval" também. Principalmente na parte: "Há que bom vc chegou, bem vindo a Salvador, coração do Brasil..." Por alguns instantes passa um filme na minha cabeça:
Eu, um turista, acabando de chegar em Salvador, pego um táxi no aeroporto e peço pra ir direto pra Barra.
Dia de sol maravilhoso, eu sentado no Barra-Vento, chamo o garçon de Maradona, peço uma Skol e olhando pro lado do farol começo a cantarolar essa música.
Penso: Deve ser puta difícil ter coisa melhor que isso.
A Bahia foi feita pro verão. Salvador foi feita pro verão. Não existe época tão a cara daqui.
É como se um ferormônio poderosíssimo fosse espargido pela Lagoa do Abaeté, ou do Dique do Tororó por toda a cidade. As pessoas começam a malhar, ir a praia, a padaria cada vez menos vestidas, ou ainda com roupas tão coladas que parecem seres com peles de cores incomuns.
Eu já falei sobre o que eu acho do verão da Bahia. Só que hoje estou me sentindo particularmente atingido por ele e sei porque.
Hoje fez um calor quase infernal, mas em nehum momento pensei em me matar pelo desconforto. Pelo contrário, me deu foi uma vontade retada de ir pra praia, ou pra alguma festa regada a cerveja e as tais poucas e coladas roupas. Acho que isso explica tudo:
O verão me dominou.
Homenagem
Esse vídeo é uma homenagem a um grande amigo. Claro que eu não vou dizer quem.
A não ser que eu receba, sei lá, uns 20 comentários.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Reviravoltas e balanço final da promoção.
Porém... Como sou uma pessoa mesmo muito boa e vcs podem se certificar disso perguntando a minha mãe. Eu vou dar mais um par, pra que nenhum participante da primeira promoção de verão do blog fique de fora.
Sendo assim, reviravoltas a parte, são esses os nomes que estarão na lista de convidados da Íris Produções logo mais a noite:
- Jorge Martins;
- Isa Lorena;
- Scheila Moura;
- Cristina Santos;
- Laíse Aurea;
- Edson Lucena;
- William;
- Pedro Henrique;
- Adriana dos Anjos;
- Alexandre Magno e
- Ulbirajara Viana.
William, por favor, pelo menos seu sobre nome meu filho.
Até mais tarde galera e até a próxima promoção de verão.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Tá acabando
Jorge Martins;
Isa Lorena;
Scheila Moura;
Cristina;
Laíse;
Edson Lucena;
William e
Pedro Henrique.
Faltam apenas 2 pares.
Os ganhadores mandem seus nomes para pablo@irisproducoes.com.br.
O nome de vcs vai estar na lista de convidados da Íris Produções.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
1ª Promoção
Olá meus queridos. Venho por meio deste comunicar-lhes que farei a primeira promoção do nosso querido blog.
As 10 primeiras pessoas que deixarem comentários nesse post vão ganhar 1 par de ingressos pro ensaio de Jau próxima quinta no Cais Dourado com participação de Jorge Aragão.
É isso aí, minha cota de cortesias eu vou distribuir com vcs.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Agora é verão
Ensaios de verão de Jau, toda quinta no Cais Dourado.
Abertura dos portões às 21:00h.
Ingressos R$ 20,00.
O tema desse ano é bateu saudade. Jau vai fazer um samba reggae massa, relembrando os velhos tempos pra apresentar seu novo trabalho o CD Liquidificador de Orixás.
Pra esse primeiro ensaio o convidado é Jorge Aragão.
Imperdível.
É hora de beber, dançar enfim, cutir essa coisa quente e úmida que é o verão baiano.
(coisa úmida, hummmmm)
O mundo é bom.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Zéu Brito é um sirí estuprado.
Não posso perder Ivete, Daniela, Margareth;
Miseravões e Piriguetes".
Ontem fui ao ensaio de Zéu Brito. Ele é louco. Louco, Genial e pervertido:
Tudo que eu queria ser. Duas eu já consegui, falta só o genial.
O ensaio é um misto de teatro, com show de carnaval. Onde sobra piadas, contos e sacanagens. Vale muito a pena, mas (sem trocadilhos) é uma pena que seja numa quinta e a partir de semana que vem dia 27 começam os ensaios de Jau. Portanto quem já foi, já foi: Zéu até o carnaval.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Dia da consciência.
Hoje é dia da consciência negra e apesar da cor meio "parda" se alguém me perguntasse minha cor diria: Negro.
Não tenho vergonha, pelo contrário, tenho orgulho, mas nem sempre foi assim.
Quando eu fazia o primário odiava minha cor. Ouvia coisas do tipo: Isso é coisa de preto, só podia ser o preto etc. etc. Pra uma criança isso é a pior coisa do mundo
Crianças só querem ser comuns tanto quanto sacanear as que não são. Crianças sacaneam gordinhos, baixinhos, quem usa óculos e por aí vai, porque aprendem que isso é diferente.
Minha pergunta é: Quem ensina? Quem ensina que preto é diferente? Porque não sacaneam japinhas?
Simples:
Eles os acham superiores, tanto quanto acham os pretos inferiores. Por isso ser chamado de preto doía, ser chamado de japa era quase um elogío. Ser gordo passava, dava pra tirar os óculos também, mas não dava pra tirar a cor. Não dava pra deixar de ser negro, pretinho, pedaço de carvão, betume ou asfalto. Simplesmente não dava.
Hoje. Com exceção de um engarrafamento no Campo Grande e duas propagandas na TV, nada me lembrou o tal dia da consciência negra. O que me traz outra questão: Pra que um dia da consciência negra? O que é que falta se discutir? Não somos mais minoria, não é mais tão difícil ser preto por aqui.
Pra que dia do orgulho gay, dia da consciência negra, dia da imigração japonesa, dia do Índio? Porque eramos minoria, fomos humilhados, controlados, submetidos e hoje em dia queremos reparação.
Pro caralho com reparação. O mundo não é mais o mesmo, agora é cada um por sí.
Não me acho menor e nem quero um dia pra mim, a não ser que tenha um dia pra cada um de nós.
Ser preto, ser branco... Não acredito que ainda discuto isso...
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Eu odeio Kaká
Kaká é bonito.
Kaká é o melhor do mundo em alguma coisa.
Eu teria inveja de Kaká.
Kaká é bonzinho.
Kaká é crente.
Kaká casou virgem.
Kaká dá um dízimo indecente a igreja da bispa criminosa.
Eu odeio Kaká.
O Rappa
Dominar o mundo cansa.
Isso não é ruim, pelo contrário.
Também não é relaxante, pelo contrário.
Hoje foi mais um dia foda, passei o dia entre reuniões. Quando enfim parei, fui atropelado pela rotina tão cansativa, quanto tantas vezes deliciosa de não ter tempo pra ir ao banheiro. Hoje não foi tão delicioso assim, quis ter tido tempo pra postar um blog, ou mesmo pra dar uma mijadinha, mas não tive. Pra quem não tem um dia tão estressante é difícil entender, mas tem dias que simplesmente acabam sem vc ao menos ter acordado direito. (Reclamações)
Na verdade eu tô cansado. Trabalhando muito ultimamente.
Nesse exato instante eu estou pensando em como seria se eu fosse rico o suficiente pra só fazer o que eu queria. Com certeza escreveria mais, com certeza perderia menos tempo com rotinas e com mais certeza ainda meu fígado e o dos meus amigos correriam mais perigo. Ser rico deve ser bom. (Divagações)
Daqui a pouco começa mais um dia e eu não tenho a mínima esperança de ser menos corrido. Por enquanto... Vou tentar fazer companhia a cabeça, que já está entre os deuses do sono, embora esteja cansado demais pra dormir tão rápido quanto ela. (Constatações)
Uma coisa é certa: Preciso dominar o mundo o quanto antes, pra que o que sobre de mim seja o suficiente pra eu curtir a conquista. (Esperanças)
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Vários assuntos
Evento na Sexta;
Um porre no sábado;
Uma ressaca desgraçada em pleno domingo de praia.
Tô sem tempo agora, mas vou fazer um post, podem esperar.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Respostas para as perguntas de Jorge
E como os cabelos dos meus ovos foram colocados a prova eis que anuncio aqui minhas respostas.
As perguntas vão continuar no blog dele (quem é o Gênio por aqui Jóvem?)
1 - O meu é engordar, R - nenhum;
2 - Hã? Aves e vegetais? O que é isso? R - até a B;
3 - Até a B pq tem álcool a partir disso não tenho tanta certeza;
4 - B as vezes C;
5 - A+B+Quente+todas de qualquer tipo;
6 - Hã²? Flores, Vela Jóvem? Lá ele. Eu prefiro B eisso é sério. Pode perguntar a cabeça;
7 - Eu admito, até no E eu vou;
8 - Gato? Existe algum coisa mais lá ele do que gato? A minha é uma cadela ladrona, mas como ela é de meia raça e de vez em quando dorme na cama, vá lá D;
9 - B;
10 - B;
11 - Não tenho nem cabelo;
Portanto, apesar de uma escorregadinha aqui e alí. Eu sou quase o Conam.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Comecei a ficar famoso.
Conversei durante meia hora e só saiu uma linha.
Tem nada não, não é obrigação do repórter saber, que num futuro próximo, vai ser bem mais difícil falar com o maior produtor de todos os tempos.
Mas, sigo no meu projeto de dominação do mundo.
Quem quiser dar uma olhada Jornal da Metrópole Nº 17 página 14.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Verão na Bahia.
Ontem, por volta das 17:00h, começou oficialmente o verão na Bahia.
Por aqui o tempo corre diferente. A gente só segue o calendário Gregoriano por falta de tempo pra fazer um outro. Dizem que baiano é preguiçoso. Que se foda quem pensa assim! Fazer festa dá trabalho pra caralho.
Nosso ano começa pontualmente meio dia de quarta feira de cinza, quando Ivete desliga o Madeirada (nome do trio da Diva). Reveillon é uma festa de meio de ano, tipo São João.
As estações também são diferentes. Pra começar só temos duas: Calor com chuva e calor sem chuva, que a gente convencionou chamar de verão, pra poder nominar os ensaios com mais apelo.
Não seria a mesma coisa se fosse: "Começaram os ensaios da estação de calor sem chuva".
Pois bem! Sendo assim, o verão começa exatamente na hora que a Timbalada abre os portões do seu ensaio de verão. Trazendo consigo toda a leva de artistas que cultuam a estação. Esse ano seguiram a Timba: Motumbá, Alexandre Peixe, Tatau e Araketu. Vem por aí ainda Olodum, Harmonia, Jau e tantos outros.
Atrás dos ensaios vêm as feijoadas, lavagens, enxugagens e festivais que desenbocam no carnaval e aí pronto! Começa tudo de novo!
Pra quem não é da Bahia, pode pensar que a gente vive em festa. É verdade. É festa pra caramba! E é emprego pra caramba também. Diretos e indiretos. Na gravação do último DVD do Chiclete foram aproximadamente 3.000 pessoas trabalhando num evento pra mais de 30.000 pessoas. Isso porque Salvador não tem uma casa pra 80 ou 100.000 pulantes.
Portanto meus caros, chegou a hora deste que vos escreve trabalhar.
Meu trabalho é ajudar a manter nossa patente de terra da felicidade e de terra que vive em festa.
E aqui pra nós quem conhece sabe: Essa patente é nossa e ninguém tira!
domingo, 9 de novembro de 2008
Novos Blogs
Amanhã passo a lista. Por enquanto, vale visitar o Bono que voltou a escrever.
sábado, 8 de novembro de 2008
E eis que abro meu e-mail e:
orkut - Diôgo Henrique convidou você para participar de uma comunidade:...
Gente ele não cansa.
Cris tá certa.
Tá indo...
Planos pro dia
Atualizar o contas a pagar da produtora pra segunda (Já comecei);
Fazer um feijão (Já comprei o material - Aliás investi todo o resto do meu dinheiro em carne pra feijão e cerveja);
Tomar cerveja (não tenho o suficiente em casa, mas q fazer?)
Post idiota eu sei, mas fim de semana fazendo trabalho de escritório e sem dinheiro. Convehamos, tende a ser idiota.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Esposa blogueira é foda
Assim, coagido, assumo:
A gente estava realmente conversando sobre isso e ela falou as seguintes frases:
Obama não é tão preto assim, Obama nunca foi tão pobre assim. E eu, como estava fazendo o post na hora fui colocando.
Agora ela quer Royaltes.
Vou ter q dar a ela mais tarde.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Obama, eu e Neto.
Obama não era pobre, nunca foi. Talvez por isso ele tenha sido eleito.
O importante não é isso (?). O importante agora é que estávamos, até minutos atrás, eu e Neto, meu cunhado, discutindo o quanto a vitória de Barak tinha a ver com a cor dele, ou o quanto a vitória dele seria importante pra sua cor.
Eu considero Neto um cara puta inteligente e também não me acho tão burro. A gente não concorda em tudo, mas discute mesmo assim. O que eu acho ótimo.
Talvez por isso, nós dois, ao mesmo tempo, percebemos o quanto a cor de uma pessoa ainda é determinante em uma conversa daquele porte e mudamos o rumo da prosa exatamente pra isso. Finalizamos achando que acabarão nossos dias por aqui e não veremos o tempo em que a cor das pessoas não seja recheio de conversa.
Eu particularmente acho que a mudança que tinha que acontecer por lá já aconteceu. Elegeram um preto de nome estranho. Pronto. Puta democracia, confusa, mas propensa a nos surpreender. Queria estar lá pra comemorar, afinal por aqui só tenho Lula pedindo pra derrubar as barreiras contra Cuba.
Não sou fã dos EUA, muito longe disso, mas lá ha 40 anos preto não podia votar, hoje é eleito.
Se a gente traçar um parâmetro com nossas paragens, vamos ver que o Brasil ainda não está pronto pra eleger um preto. A mudança ainda não chegou por aqui. Por aqui ainda discutimos políticas de cotas e tratamos a educação como uma bijuteria barata.
Portanto, Martin Luther King a parte.
Sonho com o casamento Gay liberado, com o dia em que o negro seja mais um, com o turbante sendo uma peça de roupa e com o empalamento de quem fomenta a gerra.
Viva a Obama? Nada.
Viva a mim e a Neto.
Diôgo é um cara legal.
pessoas fazem isso comigo constantemente no orkut. Por isso, gostaria de deixar registrado aqui:
Muito obrigado pelo convite. De repente eu posso não estar interessado em fazer parte dessa comunidade, ou ainda, não estou adcionando comunidades que eu não possa dar a atenção devída. Portanto:
Não precisa. Novamente e decididamente, não precisa me convidar tanto.
E a vida continua.
Eu já fui pra uma formatura;
Já comemorei o nascimento da filha de um brother;
Ví o primeiro negro ser campeão de Fórmula 1;
E ví ser eleito o primeiro presidente negro dos EUA.;
Alegrias ora triviais, ora nem tanto.
Minha vida é um reflexo da funcionalidade do mundo. Grandes e pequenas tragédias diárias se sucedendo a vitórias e mudanças de iguais proporções.
Enquanto isso:
Continuo sem conseguir pagar minhas coisas direito. Porra!
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Quando eu morrer.
Nunca tinha visto, exceto nas antigas micaretas, tanta gente junta na praça da cidade. Nunca tinha visto tanta gente chorando ao mesmo tempo. Ele era mais querido do que eu imaginava.
Eu não espero tanto no meu enterro (mesmo tendo dominado o mundo).
Quando eu morrer espero as seguintes coisas:
lágrimas sinceras, podem até ser poucas;
Notas em jornais de circulação nacional, podem ser muitas;
Filhos e netos, os primeiros podem ser poucos, os segundos podem ser muitos;
Dinheiro e poder a ser dividido, pode ser muito;
Orgulho ao olhar de cima, ou de lado (o que me alça a espírita simpatizante) por ter construído alguma coisa importante, isso pode ser muito.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
5 dias fora da produtora
Uma quantidade desesperadora de coisas pra fazer até o fim do dia.
Bem vindo Novembro.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Contas X Champanhe
Ontem fui convidado para com a minha excelentissíma, comparecer a um evento regado a champanhe. Tudo bem, vou repetir. Melhor, vou relatar:
-Pablo, tudo bom?
- Tudo e vc?
-Ótimo. Olha, aparece lá em ... (sim eu sou discreto) vc e sua esposa pra tomarmos uma champanhe na quinta a noite.
- Tudo bem, claro (fingindo naturalidade).
Tentei deixar aparente que invariavelmente uma vez por semana eu era convidado pra tomar champanhe. Depois pensei comigo, como puta que pariu se faz isso? Existe isopor pra champanhe?
Eu já tomei pró seco e até achei legal, mas pensei que era igual a comer bolo de casamento. Ninguém faz bolo de casamento em casa pra tomar café da manhã. Pelo menos eu acho.
Achei muito legal o convite, pena que não vou poder ir, já tinha um outro compromisso marcado, mas gostaria muito de ir e observar como os seres evoluídos socialmente se comportam. É uma espécie de masturbação no meu atual estado econômico social (duro).
Eu convivo com essas pessoas ao mesmo tempo em que penso como vou me virar pra pagar mais uma do carro esse mês.
Pra mim pessoas finas e elegantes não têm problemas pra pagar contas, pelo menos eu prefiro pensar assim, se eu imaginar uma pessoa fina dessas fudida como eu no final do mês, com uma calculadora na mão e uma pilha de contas na outra, vou querer rachar a conta e decididamente isso é uma coisa que eu não tenho como fazer.
Enfim, são ossos do ofício.
De todo caso caríssimo amigo muitíssimo obrigado pelo convite.
Espero muito um dia retribuir, mas se for possível com um churrascão.
As vezes acho que eu nunca vou ser elegante.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
domingo, 26 de outubro de 2008
Eu também já fui fã, nunca tiete
Pra mim ser um bom fã é curtir o artista. Comprar CD, ir aos shows e se possível tirar uma foto ao lado.
Já um mau fã (ou tiete) enche o saco, quer que o ator faça a quela carinha do personagem, ou o cantor cante um trechinho daquela música que ele diz amar. Vamos e convenhamos lidar com tiete é chato pra caralho.
O artista não vive sem o fã e vice versa. É uma simbiose.
Mas...
Tem uns que eu vou te contar.
Sexta no show de Maria Rita ví alguns desses espécimes. Os caras ficam na saída lateral da concha, por onde saem os artistas, esperando pelo que eles pensam serem bichinhos interssantes.
Gritam, esperneiam e choram. Choram muito. Eu nunca chorei.
O que me fode não é o fato de eles quererem estar perto, mas o quando estão.
Tietes acham que é possível ser amigo do artista no primeiro contato e começam desesperadamente a falar coisas como:
"Vc é tão linda", ou "Menina como vc tá magra" e "aquela música tal é tudo".
Alguns ainda ousam mais:
"Menina como é que vc termina com aquele gato?". Porra. Vai se fuder, vc tem nada a ver com isso?
Acho que existe uma confusão. O fã convive tanto com o artista que confunde as coisas e acha que porque sabe muito da vida do idolatrado está autorizado a fazer perguntas de cunho íntimo. Falta de senso mesmo.
Podia ir lá e dizer: "eu adoro seu trabalho" ou "esse show é muito bom" sei lá, mas não, tem que ficar dando chiliquinho, pegando no cabelo e falando como se fosse íntimo.
Decididamente eu já fui fã, mas nunca fui tiete.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Hoje tem show, boas lembranças e trabalho.
Daqui a pouco, mais precisamente às 18:30, tem show na Conha Acústica do Teatro Castro Alves, ou simplesmente "na concha", como a gente diz por aqui.
O show de Maria Rita é em comemoração aos 20 anos do GAPA Bahia, ONG muito bacana que trabalha no combate a AIDS e apoio aos portadores do Vírus.
Além de ser minha droga trabalhar com evento, esse vai ter um gostinho particular. Gostinho de lembrança boa. Maria Rita foi meu primeiro show pela Íris. Já tinha trabalho com a Íris em eventos até maiores. Vide Feira de Caxixis, Ana Carolina e tal, mas o show a que me refiro, foi o primeiro que eu fiz parte da equipe, com radinho, credencial e tudo. Foi difícil segurar a sensação de mais uma etapa conseguida. Tava cedo, mas as coisas nesse meio parece que ou acontecem muito rápido ou custam de mais a acontecer. Não tem meio termo e eu não posso mais esperar.
Foi maravilhoso. O show foi lindo (aliás, mesmo preferindo ela mais gordinha, a moça tava uma dilícia), o Cáis Dourado é uma casa super elegante, tava lotado, cheio de gente bacana e Pablo lá fazendo um esforço hercúleo pra não se sentir o fodão.
Hoje eu faço parte da equipe, mais do que isso, me sinto parte da equipe, as pessoas já me conhecem e eu praticamente não preciso mais de credencial, no entanto, diferente daquele dia eu não to me sentindo o cara.
Paradoxal, mas totalmente explicável, apesar das conquistas serem maiores, eu já tenho exatamente na cabeça o que eu quero (dominar o mundo) e o caminho que eu preciso percorrer pra chegar lá. E como eu sei como tá longe, não cabe mais dislubre.
Agora é trabalho. O trabalho mais tezão do mundo, mas acima de tudo. Trabalho.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Uhu!!!
Correria.
Isso é minha maconha. Tava morrendo de saudade.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Sacanagem II
- Eu perdi, mas a gente já está providenciando outro. Ou seja: O cara vai continuar gozando dentro de Ivete.
Eu acho isso sacanagem.
Sim, mas sobre a parte boa do fim de semana?
Beber pra mim é um exercício social. O momento em que vc está puro. Livre das grades sociais do dia a dia. É o momento de sentar e bater aquele papo que começa falando sobre o cheiro do tira gosto e termina em devaneios pscológicos a cerca de como de sua infância moldou o jeito que vc está segurando no copo agora. E não existe melhor lugar pra isso, meus amigos, do que um buteco. um bom buteco de preferência.
Assim, seguimos a cartilha do comida de buteco e continuar nossa peregrinação.
1º do dia - Opção informal | Bairro: Stiep | Prato: Baipim com moela informal | Assunto: Família.
O lugar é legalzinho e mesmo com um garçon só, não deixou a desejar no atendimento. O prato é um pirão de aipim refogado com bacon (por isso o nome), coberto com umas moelas cozidas e decorado com umas rodelas de aipim com lâminas de bacon. Interessante. E muito gosotso tb. vale a pena conhecer.
2º do dia - Buteco do Peixouto | Bairro: Stiep | Prato: Escondidinho de carne de avestruz | Assunto: Relacionamentos.
O lugar é muito legal, embaixo de umas árvores, tranquilo e acolhedor. Quando vc chega é recepcionado pelo dono. Seu Peixoto, com seu bigodão, sua simpatia, e seu atendimento que me fez voltar no outro dia. O prato é muuuuuito gostoso, muito mesmo. Tem uns pedacinhos de queijo coalho e uma vinagretezinha deliciosa. Um dos diferenciais da casa é que se vc for sozinho pode pedir o mini escondidão, só pra provar, é barato e vem numa quantidade legal. Vale muito a pena e foi de longe o que eu mais gostei no fim de semana. questão de conjunto da obra.
3º do dia - Recanto da Tia Célia | Bairro: Garcia | Prato: Lombo com farofa de manteiga e torradas | Assunto: Quem se lembrar me conte.
O lugar é num beco feio retado, mas é esforçado, esquema familiar, dentro de uma casa que eles abriram toda pra acolher o mundo de gente que vai lá. A comida é boa, mas não me sentí comendo um tira-gosto, pra mim lombo é almoço, apesar de derreter na boca. Se vc gosta de lombo vá lá, até hoje não comi nenhum melhor. O atendimento é coisa de tia mesmo e os preços bem bacanas.
Depois eu não me lembro, mas deve ter sido legal.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Dúvidas e mais dúvidas
O fato é que eu fiquei numa puta dúvida e enfim, explico porque.
Eu tive um fim de semana de fuder! Muito bom mesmo!
Sexta encontrei uns amigos que eu não via há um bom tempo. Sentei pra tomar "duas cervejas" e tomei 24, ou seja: Massa.
Sábado saí com nosso fiel escudeiro Drumond pra fazer um tour por novos butecos e descobrimos lugares bacanas, ou seja: Massa.
Domingo fui pro Esporte Motor da Petrobrás: F O D A (muito cheio, mas foda) e como Cabeça (minha esposa) já tinha chegado, levei ela a um dos melhores butecos do fim do sábado, ou seja: Massa.
Até que resolvemos comprar um sorvete e vímos um cara ser assassinado.
Cara, isso fode o fim de semana de uma pessoa.
Daí a dúvida.
Faço um post sobre a parte boa, ou sobre a parte ruim? Sobre os dois é impossível! Achei.
Essa dúvida me tomou dois dias.
Na verdade nós não vimos o crime em sí. Tinhamos acabado de parar o carro, ouvímos tiros e depois do silêncio saímos e vímos um cara fuzilado. Simples assim.
Se eu não tivesse ído ver de perto (grande idéia), o fato nem teria me chocado. E isso é que me choca.
Juntou a morte de Eloá, que eu não conheço, com a visão de um cara que eu não conheço, recém-morto e pronto. Tive a sensação que a coisa tá mais perto da gente do que parece. E isso, acreditem: Isso sim choca.
Como agora já passou, tenho a sensação de que se Eloá não tivesse morrido de forma tão trágica e se os jornais durante a semana tivessem tido 3 assuntos, eu provavelmente tinha tirado fotos da cabeça do cara estourada e colocado na internet. E isso: Isso me choca.
A visão de que o mundo tá tão fudido, que a gente nem precebe que as coisas estão acontecendo ao nosso redor, deveria, mas não choca mais ninguém. Não faz com que a gente chore, ou entre em pânico.
Eu tenho medo de virar uma pedra. Um cara que só se preocupa com quem diretamente me importa, um cara que não sente nada quando alguém distante sofre.
Não sei se isso me faria uma pessoa melhor. Acredito que não. Mas por outro lado, se eu me sensibilizar com Datena, Ana Maria Braga, ou com tudo o que tenho visto, mesmo sem querer, vou chorar e entrar tanto em pânico que não vou ter tempo de cuidar do que é meu.
Enfim, Dúvidas.
Dúvidas e mais dúvidas.
E olhe que com elas eu só perdí dois dias. Tem gente que perde uma vida.
Mas isso não é problema meu. Ou não.
É tarde pra escrever sobre o fim de semana?
sábado, 18 de outubro de 2008
Período Eleitoral terminando. Que bom. Será?
Cidade pequena não tem muita coisa pra fazer, eu sei. Talvez por isso, quando chega a época da política vc seja coagido a vestir uma camisa e colocar uma bandeira na porta. É uma obrigação. Tanto quanto andar brigando pela rua com quem veste a camisa do adversário. Só estando lá pra ver. É uma questão de honra brigar. É meio que uma guerra santa. E a inquisição não perdoa ninguém. Amigo, parente, patrão ou empregado tá do lado de lá é inimigo. É um ímpio.
Eu tenho idéias sobre política que só converso com amigos. essa semana fui incentivado a escrever para as poucas pessoas que passam por aqui, então lá vai.
Seja numa cidadezinha de 40.000 habitantes ou numa capital como Salvador, política é um dos movimentos sociais que mais me intrigam. É incrível como pessoas pobres e sem nenhum ganho direto com a eleição de A ou B se envolvem e se emocionam com essas pessoas. Alguns vão ponderar sobre a melhoria da cidade como um todo e tal. Besteira. Pobre não mede isso, analfabeto não pensa assim. O pobre quer alguma coisa palpável. Um saco de cimento, uma sandália havaiana (da mais barata) ou um tapinha nas costas, isso é palpável.
Aqui como lá a classe B, C, D, E, e por aí vai, é quem decide a eleição. É quem se emociona. Eu sou contra eles simplesmente votarem. Há vc é elitista. Talvez. Chame do que quiser.
Eu penso que o título de eleitor deveria ser uma autorização, assim como a carteira de motorista. Só dirige quem sabe dirigir, só deveria votar quem sabe votar. Quando eu digo isso, não falo de consciência política, falo de saber o que é e pra que serve um vereador, quais as atribuições de um prefeito etc. E digo mais: Pra ser candidato o teste deveria ser ainda maior e sua complexidade diretamente proporcional ao cargo que o indivíduo pleiteia. Teste pra presidência ia ser um vestibular da UFBA. Simples e independe de classe social. Quer votar passe no teste, quer se canditar passe no teste.
Desse jeito a gente ia acabar com candidatos como Léu Kret (Travesti dançarina(o) de pagode 4º mais votado em Salvador para vereador) e com os eleitores que votaram nele(a)com a mesma paulada.
É bom deixar claro que pra mim o que pesa sobre o fenômeno Léu Kret está longe de ser a sexualidade dele(a) ou seu jeito divertido de sair enjaulado na parada gay. Aliás, isso é o que ela(e) tem de bom. Minha birra é porque ele(a) não sabe o que é ser vereador(a) e muito menos quem o(a) elegeu sabe quais foram suas propostas para o pleito. A galera votou de mulequeira, porque gosta de pagode, ou os dois.
Pois é, gente assim é que define os rumos de uma cidade. pequena ou grande. É foda.
O que eu quero é simples: Candidatos preparados, eleitores prepados.
É querer demais?
É.
Pior é que eu sei que é.
Não vejo a hora
A não, as.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Dia Ímpar
(droga, não vou precisar afogar meu dia num copo de Whisky)
Diretores de arte são seres hora detestáveis, hora adoráveis.
pabloaraujo2@gmail.com diz:
cara, os arquivos que estão no ftp são muito grandes pra pasta
*naf Jorge - www.cdljpublicidade.com.br diz:
certo
pabloaraujo2@gmail.com diz:
eu diminuiria, mas não posso pq tá numa extensão que eu não conheço
pabloaraujo2@gmail.com diz:
deve ser alguma mac
*naf Jorge - www.cdljpublicidade.com.br diz:
xô tentar
pabloaraujo2@gmail.com diz:
conseguiu?
*naf Jorge - www.cdljpublicidade.com.br diz:
no
*naf Jorge - www.cdljpublicidade.com.br diz:
ah, essa extensão sitx é mac, mesmo
só em casa pra eu abrir, aqui não tem Mac
mas isso só posso amanhã por conta disso
pabloaraujo2@gmail.com diz:
eu odeio quem tem mac e acha q todo mundo tem
*naf Jorge - www.cdljpublicidade.com.br diz:
essa foi foda mesmo
*naf Jorge - www.cdljpublicidade.com.br diz:
pq o mesmo programa que faz sitx faz rar, zip...
pabloaraujo2@gmail.com diz:
PORRA eu não tenho mac porque eu não tenho dinheiro caralho
*naf Jorge - www.cdljpublicidade.com.br diz:
tiração de onda besta
*naf Jorge - www.cdljpublicidade.com.br diz:
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Eu vou
Eu como bom brasileiro besta sou apaixoando por carro, por cerveja e por coisas gratuitas. Portanto, devo estar por lá.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Chuveu sapo em Salvador
Ela começava citando um dó extraído de um fagote (seja lá o que foi isso) e terminava falando sobre a crise econômica, o que já mostra uma puta versatilidade, mas o que me chamou a atenção mesmo, não foi a capacidade argumentativa, nem a cultura, nem a inteligência da escrita dela. Isso eu já conhecia.
O que me chamou a atenção foi um simples "nos fudemos" em pleno rádio por voltas das 19:00 hs. Lindo. Amei.
Eu parei pra pensar em quantas vezes eu quis falar isso em rede e eis que de repente eu tomo pelos peitos isso de uma moçinha com menos idade do que eu.
Foi como se toda hipocrisia do mundo começasse a cair no chão como a chuva de sapos do filme Magnólia. Foi realmente lindo.
Pois é, tentei postar esse comentário baixado na rádio metrópole e não consegui. Eu sou burro eu sei, no entanto linkei o blog dela (Já matei por menos) aqui e quem quiser dê uma passadinha por lá, vale muito a pena.
Parabéns Juliana pela escrita, parabéns Mário Kertz por permitir uma chuva de sapos em plena primavera baiana.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Fim de semana sem evento é ruim, mas é bom.
A parte boa é que dá pra fazer um monte de coisas que estão atrasadas, como visitar um bom boteco, comemorar mais um pouco o aniversário, visitar uns amigos, ajudar num ensaio de uma banda nova e de quebra, trabalhar domingo a noite no fechamento financeiro da leva de shows sucessivos que foi o circuito das artes. Ou seja, relax total. Pra falar só do domingo.
O bom boteco dessa vez foi o Recanto da Lua Cheia, na gostosa Pedra Furada, perto do Bonfim. O lugar é lindo, uma vista da península que é uma coisa. Aquele lugar bacana pra mostrar pra turista, mas que quem consome mesmo é o bom baiano. O atendimento é meio confuso, mas legal. A comida é muito boa tb, com excessão do tiragosto que concorreu. O tal do sirí mole a dorê é muito ruinzinho. insosso por dentro e com gosto de fritura por fora. O sirí mole em sí já é uma iguaria muito senssível. É pequenininho, molinho e tal. Quando empanaram e fritaram, o que ressaiu mesmo foi o gosto da fritura. Um críme contra o siri que na moqueca é fabuloso (lembrei de mainha agora). Portanto meus amigos, não caiam na tentação de pedir, não vale a pena.
Pra sobremesa saímos de lá e fomos tomar sorvete na Ribeira, mais soteropolitano impossível. O sorvete de lá é uma delícia e tem que ser mesmo, pra gente pegar fila pra pagar, fila pra escolher o sabor, fila pra pegar o sorvete e fila pra sair com o sorevete, tem que ser fodástico. E é, minha sugestão é o de tapioca.
Por último pra dar uma relaxada fui pra casa trabalhar e esperar o pessoal da banda os docksiders (nome provisório, ou não) chegar pra ensaiar, na verdade não rolou ensaio, mas uma montagem de repertório. Pra quem não sabe pensa que é fácil, mas não é. Repertório é uma coisa muito complicada de fazer. A gente tem que antecipar que comportamento a platéia pode ter e daí manipular isso da melhor forma. Se a gente quer a platéia mais participativa no começo no meio ou no fim, em que instantes enntram as músicas mais fortes e tal. Tudo isso tendo o cuidado de não ser muito abrupto na passagem entre uma música e outra, não é fácil, nem divertido, mas produção musical é um trabalho como qualquer outro, requer suor.
Resumindo como eu disse no começo um fim de semana tranquilo (e olhe que isso foi só o domingo).
domingo, 12 de outubro de 2008
Quem nasceu no mesmo dia que você...
Coisas de internet. Recebi esse e-mail e achei tão bacana que resolvi deixar aqui.
É simples, vc clica e vê qual figurão da história nasceu ou morreu em determinado dia do ano.
Hoje por exemplo faria aniversário um cara chamado: PEDRO DE ALCÂNTARA FRANCISCO ANTÔNIO JOÃO CARLOS XAVIER DE PAULA MIGUEL RAFAEL JOAQUIM JOSÉ GONZAGA PASCOAL CIPRIANO SERAFIM DE BRAGANÇA E BOURBON, Gente boa.
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